Confronto entre ativistas e militares israelenses provocou nove mortes
Presidente criticou ação israelense contra a “frota da liberdade” que tinha como objetivo distribuir ajuda humanitária na faixa da Gaza.O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, condenou nesta terça-feira (1º) a ação de Israel contra a chamada “frota da liberdade”, ocorrida nesta segunda-feira (31), e que acabou em nove mortes.
O presidente afirmou que ainda espera mais informações sobre o caso, mas disse que Israel “não tinha direito de fazer o que fez”. - Condeno [o ataque]. Ele foi feito em águas internacionais e, portanto, Israel não tinha o direito de ter feito o que fez. Lula reafirmou sua política de “diplomacia de amigos” e a voltou a pedir que as armas sejam evitadas. - Eu estou convencido que não é o uso das armas que vai garantir a paz.
O presidente participou do encontro do Comitê Mundial de Trabalhadores da Volkswagen, na fábrica da empresa em São Bernardo do Campo.
A ação de Israel provocou uma condenação da ONU (Organização das Nações Unidas), que se reuniu em caráter de urgência para discutir a questão. Israel classificou a repreensão como hipócrita.
A “frota da liberdade” era formada por ativistas de várias partes do mundo e levava uma brasileira, a cineasta Iara Lee. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) chegou a ser convidado a participar da iniciativa. O objetivo declarado do grupo era levar ajuda humanitária à região da faixa de Gaza, que sofre bloqueio de Israel desde 2007.
Chefe da ONU pede fim do bloqueio. O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, pediu nesta terça-feira que Israel suspenda seu bloqueio a Gaza, dizendo que, se Israel tivesse atendido aos chamados internacionais para isso, o ataque à frota de barcos com ajuda humanitária não teria acontecido.
Ban deu entrevista à agência Reuters em Campala, capital de Uganda.
- Se o governo israelense tivesse atendido aos chamados internacionais e ao meu forte, urgente e insistente pedido para suspender o bloqueio a Gaza, isso não teria acontecido.
Ban afirmou que outra questão "mais deprimente" é a de que Israel precisava liberar os detidos e enviar a ajuda humanitária para Gaza, ressaltando que ele estava participando das negociações sobre o assunto com o Estado daquele país e a equipe da ONU no local.
Israel impôs o bloqueio a fim de enfraquecer o movimento islâmico palestino Hamas, que tomou o controle da faixa territorial na costa do Mediterrâneo em 2007.
Israel se defendeu com imagens de vídeo
O vice-ministro das Relações Exteriores de Israel, Danny Ayalon, disse que os ativistas são conhecidos e tem ligações com grupos radicais islâmicos, como o Hamas (que chegou ao governo de Gaza após um golpe em 2006).
Hoje, os jornais israelenses, como o Yedioth Ahronoth, trouxeram depoimentos de militares que participaram da ação. Um deles afirmou ao veículo que foi agredido por cerca de 20 pessoas.
O Ministério da Defesa de Israel também publicou imagens de supostas armas encontradas com a equipe da frota.
Oi.Qualquer dia,vão jogar uma bomba no traseiro do Lula,ai ele vai parar de se meter onde não é chamado.Quando estever com o sentador todo chamuscado vai deixar dessa mania de ser mediador das guerras do Oriente.Ele não consegue parar nem com as nossa,como vai manter a paz dos outros se aqui está em guerra? É morte aqui,é morte acolá.
ResponderExcluirAbraços,Lúcia
02/06/010