Então o mundo da pseudoconcreticidade é um claro-escuro de verdade e engano. O fenômeno indica a essência e, ao mesmo tempo, esconde. A essência se manifesta no fenômeno, mas só de modo inadequado, parcial ou apenas sob certos ângulos e aspectos.
Sabendo o significado da expressão “mundo da pseudoconcreticidade”, vamos ver agora os motivos que levaram a sua destruição.
O pensamento comum é a concepção do mundo e a ação humana no seu cotidiano. O mundo que é apresentado ao homem na prática sobre-humana de forma já estabelecida não é o mundo real, é o mundo das aparências embora esse mundo tenha fundamento e seja considerado como real. A representação do objeto não estabelece uma propriedade natural do objeto e da realidade, é a reprodução de determinadas condições histórico-desumanas na consciência do sujeito. O pensamento ao mesmo tempo destrói a pseudoconcreticidade, atingindo a concreticidade se torna um produto onde revela o mundo real sob o mundo das aparências. A dialética não considera os aspectos pré-determinados aí pré-estabelecidos e apresentam fenômenos derivados como produto da prática social da humanidade, portanto, a destruição da pseudoconcreticidade como método dialético crítico diante das dissoluções das criações fetichizadas do mundo ideal, representa um método revolucionário de transformação da realidade. Diante disso, vemos que a realidade pode ser mudada a partir do momento que nós a produzirmos e sabermos que ela é produzida por nós. Podemos diante desse processo distinguir realidade natural e realidade humano-social, mediante a possibilidade do homem transformar e mudar a natureza, enquanto pode, de modo revolucionário, mudar a realidade humano-social porque ele é o próprio produtor dessa realidade. Segundo o filósofo Karel Kosik “a destruição da pseudoconcreticidade significa que a verdade não é nem inatingível, nem alcançável de uma vez para sempre, mas que ela se faz: logo, se desenvolve e se realiza. A destruição da pseudoconcreticidade é o processo de criação da realidade concreta e a visão da realidade, da sua concreticidade”. Para isso é necessário historicizar o fenômeno para atingir a essência”
Para o filósofo alemão Herbert Marcuse “verdadeiro é tudo que se realiza completamente” Os fenômenos enquanto formas transitórias da essência são falsos ao mesmo tempo que a manifesta, oculta-a. A verdade é o conjunto do processo pois, é a realização da essência. O senso comum limita-se a relação imediata com os fenômenos não percebendo sua natureza derivada e histórica: daí a fetichização.
NOTA: Esse texto foi produzido em 1995, inspirado no livro “A Dialética do Concreto”, de Karel Kosik e nas aulas do professor Frederico Guilherme Cavalcanti Freitas (IN MEMORIAM), sobre o mundo da pseudoconcreticidade.
Sabendo o significado da expressão “mundo da pseudoconcreticidade”, vamos ver agora os motivos que levaram a sua destruição.
O pensamento comum é a concepção do mundo e a ação humana no seu cotidiano. O mundo que é apresentado ao homem na prática sobre-humana de forma já estabelecida não é o mundo real, é o mundo das aparências embora esse mundo tenha fundamento e seja considerado como real. A representação do objeto não estabelece uma propriedade natural do objeto e da realidade, é a reprodução de determinadas condições histórico-desumanas na consciência do sujeito. O pensamento ao mesmo tempo destrói a pseudoconcreticidade, atingindo a concreticidade se torna um produto onde revela o mundo real sob o mundo das aparências. A dialética não considera os aspectos pré-determinados aí pré-estabelecidos e apresentam fenômenos derivados como produto da prática social da humanidade, portanto, a destruição da pseudoconcreticidade como método dialético crítico diante das dissoluções das criações fetichizadas do mundo ideal, representa um método revolucionário de transformação da realidade. Diante disso, vemos que a realidade pode ser mudada a partir do momento que nós a produzirmos e sabermos que ela é produzida por nós. Podemos diante desse processo distinguir realidade natural e realidade humano-social, mediante a possibilidade do homem transformar e mudar a natureza, enquanto pode, de modo revolucionário, mudar a realidade humano-social porque ele é o próprio produtor dessa realidade. Segundo o filósofo Karel Kosik “a destruição da pseudoconcreticidade significa que a verdade não é nem inatingível, nem alcançável de uma vez para sempre, mas que ela se faz: logo, se desenvolve e se realiza. A destruição da pseudoconcreticidade é o processo de criação da realidade concreta e a visão da realidade, da sua concreticidade”. Para isso é necessário historicizar o fenômeno para atingir a essência”
Para o filósofo alemão Herbert Marcuse “verdadeiro é tudo que se realiza completamente” Os fenômenos enquanto formas transitórias da essência são falsos ao mesmo tempo que a manifesta, oculta-a. A verdade é o conjunto do processo pois, é a realização da essência. O senso comum limita-se a relação imediata com os fenômenos não percebendo sua natureza derivada e histórica: daí a fetichização.
NOTA: Esse texto foi produzido em 1995, inspirado no livro “A Dialética do Concreto”, de Karel Kosik e nas aulas do professor Frederico Guilherme Cavalcanti Freitas (IN MEMORIAM), sobre o mundo da pseudoconcreticidade.
Andersen Figueiredo – Professor, residente na cidade da Cachoeira/BA
Nenhum comentário:
Postar um comentário