sábado, 12 de junho de 2010

CACHOEIRA/BA: ROTARY CLUB CACHOEIRA/SÃO FÉLIX ELABORA MINUTA RUÍNA ZERO PARA A CIDADE

Em Cachoeira, uma cidade que dentre outros títulos importantes como o de “Cidade Heróica” também ostenta o de Patrimônio Histórico Nacional, não se cabem mais manchas urbanas, verdadeiras ruínas no centro da cidade, que além de descaracterizar o seu conjunto arquitetônico, compromete os atuais esforços governamentais tais como o Projeto Monumenta ora em execução, no sentido de se conseguir uma harmonia conjuntural em todo o seu espaço urbano.

Os prejuízos que advêm com essas ruínas, têm tamanha relevância no dia a dia da cidade, trazendo um olhar desconfiado do turista, quanto ao nível de preocupação tanto das autoridades governamentais como da sua população em geral, de se manter um conjunto arquitetônico dessa natureza devidamente preservado, além dos aspectos de segurança que não podem deixar de serem considerados.

Por outro lado, a atual demanda populacional que a implantação do campus da UFRB em Cachoeira vem originando, mostra claramente que também do ponto de vista funcional urge a necessidade de se transformar essas áreas hoje inúteis em áreas habitáveis, reduzindo com isso essa pressão populacional tão bem vinda, podendo-se aproveitar inclusive os recursos do PAC das Cidades Históricas.

Um projeto dessa natureza, que será realizado em diversas etapas, além de ser imperativo a iniciativa governamental tem que contar com a participação e conscientização dos proprietários, os quais devem receber em uma primeira instância os incentivos possíveis, no sentido de terem os seus imóveis devidamente incorporados à vida quotidiana da cidade.

O Rotary Club Cachoeira-São Félix está preparando uma minuta de um ante-projeto que deverá ser enviado às autoridades competentes para ser avaliado o modus operandi da sua execução.

***.

Verdadeiros ultrajes ao conjunto tombado da Cachoeira, incluem-se entre os que mais desfiguram o environment paisagístico da Cidade Heróica e Monumento Nacional, só para apontar cerca de 4% dos imóveis que prosseguem em reconhecido estado de ruína, os que seguem:


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Além de comprometer a beleza, gerar desarmonia ao espaço tombado, as mencionadas ruínas constituem grave perigo à integridade física de quantos trasitam em suas proximidades e também aos imóveis em sua vizinhança.


2 comentários:

  1. Estes prédios todos e os outros que estão mais deteriorados do que estes, todos, já podiam estar restaurados, mas, a CEF com as exigências que faz só quem pode enquadrar-se para financiamento é gente como Edson Pereira, Ademir Passos, e uns outros menorezinhos, meia dúzia de gatos pingados, ganharam a condição de ter o financiamento. É por isso, que as ruínas continuam existindo e caso não haja uma mudança no sistema rigoroso da CAIXA, Amuito dinheiro vai voltar, pois, COELBA, TELEMAR, associados do SPC/SERASA, é um tirar e botar nomes na lista de sujos, que raros são os proprietários que têm condições de habilitar-se. Não são os proprietários que não têm condições, são estas Insittuições que apontei que tiram as condições dos candidatos ao financiamento da reforma pretendida. Caso não haja uma nova forma que tire da jogada as exigências do CEF, o SEPC/SERASA, as ruínas vão continuar e outras vão surgir. Agora, fala-se em PAC de cidades históricas. Cachoeira está incluída - é muito mais dinheiro do que o MONUMENTA trouxe, entretanto, se não houver uma mudança, uma forma flexível para os proprietários e empreendedores conseguirem o financiamento para suas propostas de reforma e instalação de negócios - a vaca vai pró brejo, sito é, as ruínas vão continuar.A não ser que a recomendação do Rotary venha com poder de remover esses obstáculos. Esses obstáculos são fortes. São eles que impedem a concessão do financiamento, mesmo que nas instruções do MONUMENTA são os imóveis que se classificam, que se habilitam ao financiamento, não o seu proprietário, mas não é assim na visão dos executivos administradores do fundo com esta fnalidade. Espero para ver - para ver o que já estou antevendo - as exigências muto mais rigorosas ainda. Conheço este povo, embora nunca os vejo.

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  2. Está claro que o IPHAN e os Executivos do PAC das cidades históricas precisam se libertarem das amarras subjetivas, vingativas, passando a ter comportamento que ajudem os proprietários de imóveis em Cachoeira para que possam tê-los reformados. O rigor, as denúncias, ameaças é que têm gerando o quadro triste que se mostra nas fotos deste texto. É preciso que os recursos do PAC em Cachoeira se libertem dos rigores das exigências da Caixa Econômica, pois, o exemplo que deu até agora é péssimo.Se for o mesmo grupo que gestou o MONUMENTA e se for a mesma postura gerencial da CAIXA, os imóveis mostrados acima e tantos outros vão prosseguir desfigurando a cidade histórica. Acorda, gente! Já é tempo de abdicar deste espírito tacanho e achar que assim é que é referência de rigor, de coisa certinha.

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