São Paulo realmente é um lugar diferente. A partir de agora, com a saída do "italiano" José Serra, temos um prefeito de origem libanesa, Gilberto Kassab, e um governador judeu, Alberto Goldman. Se não estou enganado, será o primeiro da comunidade judaica na capital paulista. Do "Oriente Médio", já tivemos, antes, Paulo Maluf como governador. Filho de libaneses, ele também foi prefeito, assim como o Salim Curiati (1982-83) e o William Salem (1955), que também são filhos de imigrantes do país dos cedros. Outros "árabes" na política são o Michel Temer, o Espiridião Amin, o Anthony Garotinho, o Tasso Jereissati, o Pedro Simon e o Almir Gabriel. A Argentina teve o Carlos Menem, sírio e muçulmano, como presidente. No Equador, o Abdullah Bukaram e o Jamil Mawad.
Os judeus se saem melhor nos EUA. O prefeito de Nova York é Michael Bloomberg. Até pouco tempo atrás, o Eliot Spitzer era governador. E há ainda o senador Joe Lieberman. O presidente da França e marido da Carla Bruni, Nicolas Sarkozy, também tem sangue judaico. Entre os brasileiros, vale destacar a família Feldman.
O jornalista Gustavo Chacra, mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia, é correspondente de "O Estado de S. Paulo" em Nova York.
Fonte: Blog De Beirute a Nova Iorque
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