quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

BRASÍLIA/DF: Câmara inicia processo de impeachment contra Arruda

Câmara inicia processo de impeachment contra Arruda
Presidente da Casa leu os seis pedidos contra o governador acusado de mensalão no DF
Lais Lis, do R7 em Brasília
O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Cabo Patrício (PT), abriu a sessão plenária nesta quarta-feira (2) e deu início ao processo de impeachment contra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda e o seu vice, Paulo Octavio. Após a saída dos manifestantes do plenário da Câmara, Cabo Patrício leu os seis pedidos de impeachment  contra Arruda e seu vice, investigados por corrupção pela Polícia Federal no esquema do mensalão do DEM. Também foram lidas as oitos representações por quebra de decoro parlamentar contra os deputados citados no escândalo.
Segundo o deputado Cabo Patrício, os seis pedidos de impeachment contra Arruda serão publicados no Diário Oficial já nesta quinta-feira e depois as seguem para a Procuradoria- Geral da Câmara, que terá prazo de 24 horas para elaborar parecer. Já as oitos representações contra os demais citados, depois de publicadas, seguem para a Corregedoria da Casa.
Os pedidos devem ser encaminhados à Comissão de Constituição e Justiça da Casa, onde precisam ser aprovados por dois terços dos integrantes da comissão. Depois, seguem para o plenário da Casa, que analisa se abre ou não ou processo de impeachment contra o governador – também nessa ocasião são necessários dois terços dos votos, 16 dos 24 deputados distritais. O governador só pode renunciar até o processo ser aprovado em plenário.
 O deputado pediu aos manifestantes que desocuparam o plenário que não acampassem em frente à Casa.

A PF deflagrou na última sexta-feira (27) a operação Caixa de Pandora, que investiga um suposto esquema de pagamento ilegal feito pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, a políticos aliados – entre eles deputados distritais. O governador nega.

Cumprindo 16 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), a PF apreendeu mais de R$ 700 mil nas casas e gabinetes dos políticos envolvidos, incluindo um anexo da residência oficial do governador.


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