Rompimento do ministro Geddel deixa o governador Wagner com 500 cargos para preenchimento imediato
Três secretarias de estado, sete órgãos e empresas públicas e aproximadamente 500 cargos na administração. É com este capital político e espaço na máquina pública que o governador Jaques Wagner conta para atrair novos aliados e consolidar sua chapa à reeleição em 2010, após a saída do PMDB de sua base. Ontem, concluindo o desembarque peemedebista, o secretário de Ciência e Tecnologia, Ildes Ferreira, ligado ao deputado federal Colbert Martins (PMDB), entregou carta com pedido de exoneração, um dia depois de o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) anunciar o rompimento e chamar o governo Wagner de “medíocre”. O governador já se reuniu com seu núcleo político e secretários, já trabalhando na recomposição do governo, mas preferiu não adiantar nomes. Fato é que, com a saída do PMDB, que segunda-feira vai oficializar também o distanciamento da bancada governista no Legislativo, o governador vai partir com força para atrair e fortalecer a relação com legendas como o PDT, PR, PP, PTB, PRB e PSC.
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