terça-feira, 4 de agosto de 2009

Caíu o secretário da Educação da Bahia

Argumentam que um palavrão contido numa cartilha educativa autorizada pelo secretário e distribuída amplamente em inúmeras unidades educacionais do Estado, teria sido o motivo da decisão do governador Jaques Wagner de demitir Adeum Sauer do cargo de secretário da Educação.
Havia também flagrante falta de entrosamento entre o secretário Adeum e o governador Wagner. Os pensamentos eram divergentes para a política educacional desejada pelo chefe do Executivo para a Bahia. O secretário absorveu a política da vingança instituída na Secretaria da Educação, com que vinha gerando inimigos para o governador, postura que buscava justificar com pareceres encomendados aos procuradores jurídicos do Estado através da RPGE instalada na SEC. Tudo emperrado, uma certidão de tempo de serviço com que o servidor se habilite para requerer aposentadoria sequer se despacha. Desde o início 2007, Sauer resistiu a denúncias de favorecimento da esposa em contratação de serviços, a greves dos professores e a fortes críticas sobre a gestão da educação no Estado. Mas teria sido a tirinha contendo um xingamento de Chico Bento, e a reação do secretário perante a imprensa, o principal motivo de sua saída.
A publicação trazia o seguinte diálogo: “Meu pai tem 800 cabeças de gado. E o seu?”, pergunta uma personagem, ao que Chico Bento responde: “Fala para ele enfiar tudo no c...” A verdade que a atuação do secretário Adeum estava gerando oponentes para o governador Jaques Wagner e ao seu governo.

O novo secretário
Para suceder Adeum, o governador Wagner nomeou o Prof. Osvaldo Barreto, ex-diretor geral da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão, também assessor do reitor Naomar de Almeida Filho.

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