A Redação do Jornal O
Guarany, tendo em vista a movimentação
de obras no centro da cidade da Cachoeira, requalificações que incluem a
instalação de calçadões, ouviu Carlos
Hupsel de Oliveira, especialista em segurança e proteção à vida, sobre o
assunto.
O projeto dos
calçadões no centro da Cachoeira deve incluir, necessariamente, a construção de
acessos para veículos de emergência, a exemplo de caminhões de bombeiros e
ambulâncias, disse o especialista em proteção contra incêndio, Carlos Hupsel de
Oliveira, que se mostra preocupado com a possibilidade da dificuldade em se
atingir o local de uma ocorrência com as ruas bloqueadas.
Carlos Hupsel cita
como exemplo, o que ocorreu em 1983, na área do Taboão, Centro Histórico de
Salvador, quando os bombeiros encontraram grande dificuldade em atingir o local
de um incêndio que lavrava no local, devido, justamente a barreira dos
calçadões. Na época, não faltaram advertências, alertando para o risco dessas
intervenções principalmente para o fato de que vidas e patrimônios estariam
ameaçados. Posteriormente, esses perigos se mostraram reais, contundentes.
Além dos riscos já
mencionados, acrescenta Carlos Hupsel, essas obras até mesmo antes de sua
conclusão, já estão causando um enorme congestionamento no tráfego de veículos,
tornando-o confuso e complicado, pela interdição de ruas, de transversais e no
estreitamento de pistas praticando ilhando o acesso ao Centro Histórico da
Cachoeira. Os camelôs, por sua vez, atraídos pelos espaços enganosamente
destinados a uma melhor circulação de pedestre, poderão ali se instalar,
comodamente, sem que ninguém os impeça, e em número tal que se tornem os únicos
donos dos calçadões.
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