domingo, 9 de outubro de 2016

NA BAHIA

RESULTADO DAS ELEIÇÕES EM CACHOEIRA
Por Erivaldo Brito
jornaldeontemhojeesempre.blogspot.com.br
 
Na minha terra natal, conforme aqui noticiamos, concorreram três candidatos, verificando-se o seguinte resultado: Fernando Antônio da Silva Pereira - Tato - venceu as eleições com 11.920 votos; João Mascarenhas - 6.365 votos; José Carlos Matos, - Bulau, 757 votos.

Dando um rápida espiada no que será a nova  composição do Poder Legislativo da Cachoeira, encontramos um dos descendentes dos Dayubes, Jocelmo Figueiredo Dayube, a reeleição de Wendel Chaves da Silva, filho de Bibita, meu centro avante quando eu presidia o Bahia Cachoeirano, e a inquebrantável amiga, a professora Angelina Sapucaia (foto) reconduzida tantas vezes, deve ser a recordista.

Tato,(foto) teve a vantagem de já ter governado o município, e a sua gestão muito bem avaliada, formou uma base muito sólida e teve a sabedoria de convidar para sair na sua chapa um dos filhos de uma das grandes lideranças do passado da Cachoeira, Geraldo Simões.

 Com a sua eleição, Tato conseguiu um feito até então não alcançado por nenhum postulante: o terceiro mandato. Alguns prefeitos tentaram e perderam. Vejamos: Anarolino Teodoro Pereira (1946/1947, 1948/1950); Francisco Andrade de Carvalho 
( 1951/1954 - 1963/1966); Julião Gomes dos Santos (1959/1962 - 1967/1970); Ariston Mascarenhas (1971/1972 - 1977/1982).

Quem mais tempo geriu os destinos da Cachoeira, pois governou desde quando se chamava Intendente foi Manoel Martins Gomes (foto), governou 11 anos, de 1893 a 1904, sem interrupção. Martins Gomes era comerciante do ramo de tecidos, enrola de fumo e fazenda de criação de gado, tudo ele exportava para o alto sertão. Era um homem rico. Muitas das obras por ele realizadas foram custeadas com empréstimo pessoal dele. Não obstante os múltiplos afazeres do seu negócio, ele era tenente-coronel da Guarda Nacional, e se dedicava a obras sociais, sendo procurador-geral da Santa Casa de Misericórdia quando o doutor Aristides Milton era Provedor. Muitos dos seus biógrafos o incluem no rol dos cachoeiranos ilustres, no entanto, por ocasião do seu falecimento em 1906, no assentamento do óbito no livro da Santa Casa, conta ser ele ouriçanguense, ou seja, filho de Ouriçangas, pequena cidade da micro região de Feira de Santana. Tenham todos uma boa semana. Muito obrigado por prestigiarem o nosso trabalho.


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