sexta-feira, 15 de abril de 2016

EM CACHOEIRA/BAHIA

João Nildo Rodrigues - Balaio
Por Erivaldo Brito

 
Não há, para mim, momento mais difícil do que escrever sobre a perda de alguém querido, sobretudo quando se trata de um conterrâneo e amigo fraterno.  Assim é que me sinto ao escrever diante de um monitor, ao receber a notícia do falecimento de João Nildo Rodrigues, Balaio, sobrinho de Dadinho, saudoso companheiro do grupo original de Os Tincoãs.

João Nildo recebeu por transferência, o apelido do seu pai, também João, saxofonista de filarmônica Minerva. E foi como Balaio que ele se impôs, apesar da baixa estatura, como quarto zagueiro vigoroso do time da Colônia Cachoeirana e da gloriosa seleção da Cachoeira, mas, em determinados momentos do jogo, ele esbanjava toda a sua habilidade ao sair jogando, cabeça erguida como um príncipe etíope. Enquanto esteve em atividade, foi, na sua posição,um dos melhores de todo o estado e não profissionalizou-se por pura opção pessoal, resolveu continuar na Petrobras.

Para não desmerecer o nome musical da família, na década de 60, Balaio criou o grupo de percussão e voz a que deu o nome de Balaiada, numa alusão ao seu nome, claro, e à revolta popular do Maranhão (1838/41). É pena que não existem registros em filmagens de Balaio como jogador e do grupo da Balaiada.

A morte é o desfecho de todos nós por mais que a ignoremos. Por fim, quero, mesmo estando longe, confortar aos familiares de Baiaio com esta pálida homenagem, quero que saibam que os meus sentimentos de saudade e pezar envio para vocês todos através deste blogger semanal.
 
Time da Colônia Cachoeirana, campeã da cidade no ano de 1966, há 50 anos passados. De pé, da esquerda para a direita: Nael, Gildo Lobo, Ceguinho, Hevandro, Miranda,Diva, BALAIO, Badaró, Santaninha e Lelo. Agachados, na mesma ordem: Caçulinha, Passarinho, Bebinha, (não identificado), Penedo e Marrom. 

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