João Nildo
Rodrigues - Balaio
Por Erivaldo
Brito
Não há, para mim, momento
mais difícil do que escrever sobre a perda de alguém querido, sobretudo quando
se trata de um conterrâneo e amigo fraterno.
Assim é que me sinto ao escrever diante de um monitor, ao receber a
notícia do falecimento de João Nildo Rodrigues, Balaio, sobrinho de Dadinho,
saudoso companheiro do grupo original de Os Tincoãs.
João Nildo recebeu por
transferência, o apelido do seu pai, também João, saxofonista de filarmônica
Minerva. E foi como Balaio que ele se impôs, apesar da baixa estatura, como
quarto zagueiro vigoroso do time da Colônia Cachoeirana e da gloriosa seleção
da Cachoeira, mas, em determinados momentos do jogo, ele esbanjava toda a sua
habilidade ao sair jogando, cabeça erguida como um príncipe etíope. Enquanto
esteve em atividade, foi, na sua posição,um dos melhores de todo o estado e não
profissionalizou-se por pura opção pessoal, resolveu continuar na Petrobras.
Para não desmerecer o nome
musical da família, na década de 60, Balaio criou o grupo de percussão e voz a
que deu o nome de Balaiada, numa alusão ao seu nome, claro, e à revolta popular
do Maranhão (1838/41). É pena que não existem registros em filmagens de Balaio
como jogador e do grupo da Balaiada.
A morte é o desfecho de
todos nós por mais que a ignoremos. Por fim, quero, mesmo estando longe,
confortar aos familiares de Baiaio com esta pálida homenagem, quero que saibam
que os meus sentimentos de saudade e pezar envio para vocês todos através deste
blogger semanal.
Time da Colônia Cachoeirana,
campeã da cidade no ano de 1966, há 50 anos passados. De pé, da esquerda para a
direita: Nael, Gildo Lobo, Ceguinho, Hevandro, Miranda,Diva, BALAIO, Badaró,
Santaninha e Lelo. Agachados, na mesma ordem: Caçulinha, Passarinho, Bebinha,
(não identificado), Penedo e Marrom.
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