Peemedebista já projeta governo Temer e sugere redução para 15 ministérios
Enxuto, com 15 pastas no máximo. Um governo com grandes nomes, que represente a sociedade civil brasileira, que represente partidos de forma plural e que aponte para um ajuste fiscal rigoroso”, disse ele ao GLOBO nesta sexta-feira (25) em que completou 61 anos.
Nesta quinta-feira, o PMDB do Rio resolveu deixar o governo e pretende votar majoritariamente a favor do desembarque do governo na reunião do Diretório Nacional do partido marcada para terça-feira. Sobre indicar cargos para essa eventual gestão Temer, Picciani disse que não tomará ações nesse sentido.
“Num eventual governo seu, não vamos indicar ninguém. Posso até, eventualmente, exercer um cargo de secretário, ministro, mas indicar não”, disse ele, que sugeriu a Temer, na última semana, que proceda um "ajuste fiscal rigoroso".
Jorge Picciani disse não ver crime de responsabilidade do governo Dilma, por isso o partido está se afastando do governo em vez de insistir pela sua queda. Para ele, porém, o “processo social” avançou muito com os novos acontecimentos. Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff foi incapaz de "construir consensos", a crise avançou "pelo método PT, e cabe a eles responderem e não ao PMDB". Picciani disse também que a situação do governo piorou consideravelmente após as revelações feitas pelo ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (Sem partido-MS). “Eu não me sinto traidor de nada, se alguém deve, são eles (governo) a mim”, disse.
Sobre o filho, Leonardo, líder do PMDB na Câmara e que ganhou a liderança com ajuda do governo, disse que respeita a posição do filho de continuar com o governo, mas que Picciani filho está "muito à vontade porque não deve nada ao governo".
Fonte: Por Redação Bocão News (@bocaonews) | Fotos: Reprodução
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