segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

EM CACHOEIRA/BAHIA
Revolta

Fila quilométrica para atendimento no Boaiadeiro
constrange  usuários
Edgar Moura apontando, desconforto, irregularidades e falta de segurança aos clientes 
Para pagar contas diversas, como faturas de água, luz, telefone, etc., depositar e sacar valores, o Boaiadeiro, casa comercial de produtos agro-pecuários, na Rua Rui Barbosa, bem ao lado Fórum Teixeira de Freitas, instalou o referido serviço na estrutura da Empresa, iniciativa com que a direção busca adicionar em sua receita, mais alguns reais. Serviço semelhante prestado pelas agências bancárias, na cidade, é gerador de igual desconforto.
 
A culpa recai ante a ausência de um plano de atendimento com que os bancos e as empresas que oferecem o serviço ampliem o número de guichês e servidores para dar atendimento ao cliente. Com apenas um ou dois caixas em operação, as filas crescem fora dos limites internos, alcançando os espaços da via pública. Edgar Moura, ex-secretário municipal de Obras, na gestão do ex-prefeito Tato,  cidadão muito antenado em relação a vida da cidade, na busca de solução para os problemas que desafiam a comunidade, falou à Reportagem do Jornal O Guarany, inclusive com expressão de revolta: “ o Executivo e a Câmara Municipal, às vezes, se reúnem com pautas menos importantes, mas ignoram problemas graves como este que se prosseguir podem causar mais danos a vida das pessoas, como já aconteceu com cidadãs e cidadãos idosos desmaiarem devido ao tamanho mal-estar de longo tempo nas filas, e terem que serem conduzidos ao hospital. Além disso, o volume de pessoas, tão grande como é, ocupando espaços na rua por onde trafegam veículos, podem acontecer atropelos ou danos mais profundos,” disse Moura.
O ambiente interno não oferece o mínimo conforto ao cliente
Argumentou ainda Edgar Moura, que o Boiadeiro comercializa produtos agrotóxicos’, cujo odor prolongado causa mal-estar, falta de ar, enfim, faz mal à saúde aos que permanecem por muito tempo no ambiente.

Os bancos credenciam micro e pequenas empresas na cidade para operacionalizar o referido serviço, com que buscam burlar a Lei que determina atendimento dentro de 15 minutos, em ambientes instalados com estrutura de conforto. Repassam para as credenciadas a responsabilidade, sem instalar área de recepção, sem proporcionar o mínimo conforto ao cliente.  Não há estrutura digna no ambiente interno das credenciadas. Sequer há um profissional de segurança para dar cobertura a quantos vão ao local para depósitos ou para sacar valores.

Clientes que vêm de povoados da zona rural, de Santiago, de São Francisco, da Terra Vermelha, do Calolé, do Saco, e de outras localidades, em conduções programadas para retornar às 13h, submetem-se a esperar na fila horas sucessivas, grande número desiste quando se aproxima a hora do retorno, a fim de não perder o único transporte para suas localidades.

A internet nos computadores com que as diversas credenciadas na cidade realizam o serviço, apenas duas, às vezes, estão em operação, pois, a maioria fica fora do ar horas sucessivas, sem previsão de retorno.

Edgar Moura reclama que o sistema burocrático fortemente presente nas instituições públicas e privadas no Brasil é um manifesto desrespeito aos direitos dos cidadãos, razão por que as filas se multiplicam nas agências bancárias, nos hospitais, nas lotéricas, etc., nascem onde antes não existia.
 
O sistema de atendimento, quaisquer que sejam as circunstâncias, precede de um procedimento conhecido como “regulação”, popularmente apelidado de “fila da morte”.

Barreiras da vergonha
desafiam direitos das cidadãs e cidadãos

Com raras exceções, em Cachoeira, comandadas por servidores,  mal-educados, as barreiras da vergonha, fortemente presentes nas agências bancárias, nas instituições credenciadas a prestar serviços semelhantes aos dos bancos, nos hospitais, em hotéis, no comércio e na indústria, desafiam a clientela com expressões de desapreço, tratamento reconhecidamente um ultraje ao que se espera encontrar em quem conduz os diversos serviços nas mencionadas instituições.

Só não há barreiras para o político
quando este vai à casa do eleitor à busca do voto
Segundo Edgar Moura, “só não existem barreiras para o político quando este vai à casa do eleitor pedir votos. O dono da casa, cidadão educado,  abre-lhe a porta da frente para recebê-lo. O político, bem-vindo,  vai até à cozinha, chega a cear e a tomar  café com a família.

Treinamento em Relações Humanas
Quem fizer um passeio a cidades turísticas, só para citar entre muitas Olinda, em Pernambuco e Ouro Preto, em Minas Gerais,  ficará surpreso com tratamento cortês dos funcionários, a disponibilidade em atender com brevidade, e outras qualidades que servidores dos diversos segmentos em Cachoeira não dispensam à clientela, pontua Moura. Ele indica que os empresários da Cachoeira devem se instruírem, contratando profissional especializado em Técnicas de Relações Humanas com que possam melhorar o atendimento aos clientes em suas empresas.



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