quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Cunha diz que vai punir 'deputados vândalos' que quebraram urnas

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu uma punição aos deputados federais que quebraram urnas eletrônicas e trocaram agressões durante a eleição da comissão especial do impeachment, nesta terça-feira (8). O peemedebista disse também que a eleição obedeceu as regras da Câmara e que não há motivo para anular o processo.
 
"Houve incidentes desnecessários, quebradeiras, agressões. Alguma coisa tem que ser feita. Não se pode permitir que um tumulto dessa natureza afeta o processo legislativo normal. Se alguém tem alguma contestação há um foro apropriado para isso, mas jamais na forma da agressão, da depredação do patrimônio público", disse Cunha.
 

Davidson Magalhães e Aleluia se estranham nas cabines de votação
 
Cunha afirmou que as imagens ajudarão a identificar os responsáveis por danificar os computadores e por agressões verbais e empurrões. Eles serão alvo de representação. Assim que Cunha anunciou que a votação estava aberta, petistas correram para impedir que oposicionistas entrassem nas cabines montadas no plenário. Os deputados tentaram tirar à força os petistas que bloqueavam a entrada. Entre eles estavam Carlos Zarattini (SP) e Moema Gramacho (BA). A oposição passou a bater com as mãos nas cabines e chamou a Polícia Legislativa. A confusão se espalhou pelo plenário. Os deputados Paulinho da Força (SD-SP) e Maria do Rosário (PT-RS) discutiram na bancada. O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), também se envolveu no bate-boca.
 
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