Por Paiva Netto
Nas comemorações dos 126 anos da
Proclamação da República, reflitamos sobre o papel do Brasil no contexto
mundial que é também o de iluminar as consciências com sua cultura imanente de
fraternidade. No ensaio Sociologia
do Universo, comento a respeito de como vem se formando nossa História,
cuja vocação trilha o caminho do êxito:
Não se edifica uma pátria sem
generosidade de Alma e espírito pragmático. Demanda tempo, pois este ainda não
é um mundo de seres pacificados. Neste planeta de tantos desafios, é
trabalhoso, mas possível. Apesar de os povos estarem se tornando cada vez mais
impacientes. Gamal Abdel Nasser (1918-1970),
que nacionalizou o canal de Suez, com o inesperado apoio dos Estados Unidos, no
governo de Dwight D.
Eisenhower (1890-1969), e deu
início, com financiamento da ex-União Soviética, à construção da grande represa
de Assuã, carpido pelas lutas para erguer um Egito moderno, concluiu: “Construir fábricas é fácil,
levantar hospitais e escolas é possível, mas erigir uma nação de homens é
tarefa longa e árdua”.
Urge fazer-se entendido pelo coração
das criaturas. Quem vai ao cerne da criança chega ao jovem. Quem ensina a
mocidade pacifica a Alma do adulto. E quem tem este último espiritualizado
levanta uma nação. É pelo exemplo que se constrói. Já dizia Napoleão Bonaparte (1769-1821) que “as palavras indicam o caminho, mas
os exemplos arrastam”. O Corso continua repleto de razão. (...)
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e
escritor.
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