O primeiro homem sobre a
terra era uma mulher
Por Pedro Borges dos Anjos
Editor-Chefe do Jornal O
Guarany
“Não foi da costela de Adão
que nasceu Eva, mais sim de Eva que nasceu Adão”.
Esta é a teoria defendida
pelo Dr. Freidmund Neumann, que, em novembro de 1967, perante o Congresso dos
Farmacêuticos de Berlim, relatou as suas experiências realizadas com animais.
Segundo este sábio, na ausência de testosterona, hormona masculina, todos os
seres vivos superiores são fundamentalmente femininos.
Foi com a ajuda de uma
substância chamada antiandrógena ou hormona antimasculina que o Dr. Neumann
realizou os seus ensaios biológicos em cobaias. Até hoje, os especialistas da
genética e os sábios, de acordo com a Bíblia, pensavam que o ser primitivo era
andrógeno, bissexuado (yodcheva). O contrário não está ainda oficialmente
provado. Por uma razão que se mantém obscura, tempo, meio, agente mecânico ou
outro, surge a divisão: Adão-Eva.
Por este fato, o homem
possui ainda hoje seios, atributo da mulher, e a mulher clitóris, órgão
masculino atrofiado. O próprio sistema glandular está em equilíbrio instável,
pronto a todo o instante a escorregar num ou no outro sentido. Este acidente
vale-nos, aliás, adoráveis rapazinhos de andar gracioso, ou mulheres de calças
e voz rouca.
O ser primitivo + e -, isto
é, positivo e negativo, era, pois, capaz de ser reproduzir por autofecundação.
No momento da separação, houve duas entidades diferentes: uma + e outra -, mas
da mesma origem, portanto de um grupo sanguíneo idêntico, possuindo, sem
dúvida, o mesmo fator Rhésus.
O cruzamento entre Adão e
Eva, isto é, casamento consangüíneo no primeiro grau, não poderia ser senão um
desastre. A raça originária desta mistura estaria condenada a ser fisicamente
lamentável e psiquicamente criminosa. Um verdadeiro pecado mortal sancionável
por uma expulsão do Éden simbólico, um pecado contra a ordem universal.
Se o ser primitivo era
perfeito, o jodchéva da cabala assemelhava-se também à causa primeira e era,
portanto divino, capaz de se perpetuar indefinidamente, quase imortal.
A descendência de Adão e
Eva, dois nomes que devemos considerar no seu sentido simbólico, era
necessariamente um “fracasso”.
A humanidade original bem
cedo o compreendeu, pois, tentou cruzar-se com animais. No seu seio deviam
evoluir hermafroditas e homens de sexo definido, que se cruzaram com aqueles
bivalentes.
O Levítico, capítulo 18
verso 22, permite-nos subentender estes fatos. Os seus mandamentos são
imperativos: “com varão não deitarás, como se fosse mulher; abominação é”.
E em seguida (18:23): “Nem te deitarás com um
animal, para te contaminares com ele; nem a mulher se porá perante um animal,
para ajuntar-se com ele; confusão é”.
Devemos concordar que esta
proibição deixa supor um curioso comércio carnal entre os povos primitivos, que
tentaram modificar os fatores genéticos da sua pobre ração.
Foi então que a Divina
Providência enviou os machos do espaço para fecundar as fêmeas terrestres.
Disso encontramos a prova no Primeiro Livro de Enoch, que é um longo desenvolvimento
do capítulo VI do Gênesis.
“Viram os filhos de deus que
as filhas dos homens eram famosas; e tomaram para si mulheres de todas as que
escolheram. Havia naqueles dias gigantes
na Terra. E também depois, quando os filhos de Deus entraram nas filhas dos
homens e nelas geraram filhos...”
Os filhos de Deus foram
subjugados e a raça humana valorizou-se. Uma nova raça emergiu deste cruzamento
entre as filhos do homem e estes insólitos amantes do espaço.
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