terça-feira, 27 de outubro de 2015

O primeiro homem sobre a terra era uma mulher
Por Pedro Borges dos Anjos
Editor-Chefe do Jornal O Guarany

“Não foi da costela de Adão que nasceu Eva, mais sim de Eva que nasceu Adão”.

Esta é a teoria defendida pelo Dr. Freidmund Neumann, que, em novembro de 1967, perante o Congresso dos Farmacêuticos de Berlim, relatou as suas experiências realizadas com animais. Segundo este sábio, na ausência de testosterona, hormona masculina, todos os seres vivos superiores são fundamentalmente femininos.

Foi com a ajuda de uma substância chamada antiandrógena ou hormona antimasculina que o Dr. Neumann realizou os seus ensaios biológicos em cobaias. Até hoje, os especialistas da genética e os sábios, de acordo com a Bíblia, pensavam que o ser primitivo era andrógeno, bissexuado (yodcheva). O contrário não está ainda oficialmente provado. Por uma razão que se mantém obscura, tempo, meio, agente mecânico ou outro, surge a divisão: Adão-Eva.

Por este fato, o homem possui ainda hoje seios, atributo da mulher, e a mulher clitóris, órgão masculino atrofiado. O próprio sistema glandular está em equilíbrio instável, pronto a todo o instante a escorregar num ou no outro sentido. Este acidente vale-nos, aliás, adoráveis rapazinhos de andar gracioso, ou mulheres de calças e voz rouca.

O ser primitivo + e -, isto é, positivo e negativo, era, pois, capaz de ser reproduzir por autofecundação. No momento da separação, houve duas entidades diferentes: uma + e outra -, mas da mesma origem, portanto de um grupo sanguíneo idêntico, possuindo, sem dúvida, o mesmo fator Rhésus.

O cruzamento entre Adão e Eva, isto é, casamento consangüíneo no primeiro grau, não poderia ser senão um desastre. A raça originária desta mistura estaria condenada a ser fisicamente lamentável e psiquicamente criminosa. Um verdadeiro pecado mortal sancionável por uma expulsão do Éden simbólico, um pecado contra a ordem universal.

Se o ser primitivo era perfeito, o jodchéva da cabala assemelhava-se também à causa primeira e era, portanto divino, capaz de se perpetuar indefinidamente, quase imortal.

A descendência de Adão e Eva, dois nomes que devemos considerar no seu sentido simbólico, era necessariamente um “fracasso”.

A humanidade original bem cedo o compreendeu, pois, tentou cruzar-se com animais. No seu seio deviam evoluir hermafroditas e homens de sexo definido, que se cruzaram com aqueles bivalentes.

O Levítico, capítulo 18 verso 22, permite-nos subentender estes fatos. Os seus mandamentos são imperativos: “com varão não deitarás, como se fosse mulher; abominação é”.

E em  seguida (18:23): “Nem te deitarás com um animal, para te contaminares com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; confusão é”.

Devemos concordar que esta proibição deixa supor um curioso comércio carnal entre os povos primitivos, que tentaram modificar os fatores genéticos da sua pobre ração.

Foi então que a Divina Providência enviou os machos do espaço para fecundar as fêmeas terrestres. Disso encontramos a prova no Primeiro Livro de Enoch, que é um longo desenvolvimento do capítulo VI do Gênesis.

“Viram os filhos de deus que as filhas dos homens eram famosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.  Havia naqueles dias gigantes na Terra. E também depois, quando os filhos de Deus entraram nas filhas dos homens e nelas geraram filhos...”

Os filhos de Deus foram subjugados e a raça humana valorizou-se. Uma nova raça emergiu deste cruzamento entre as filhos do homem e estes insólitos amantes do espaço.






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