Catedral de Marfim
Rita Santana
Ele atropela regras de pertencimento
E toma posse dos meus feudos,
Naufraga em meus açudes rasos,
Desperta carícias clandestinas
Na corporeidade do desejo.
E toma posse dos meus feudos,
Naufraga em meus açudes rasos,
Desperta carícias clandestinas
Na corporeidade do desejo.
Decifra meus rastros arrasados no chão da Casa,
Lambe o osso exposto do meu sexo,
Rompe seus votos de castidade,
E me põe à vontade em sua Catedral de Marfim.
Lambe o osso exposto do meu sexo,
Rompe seus votos de castidade,
E me põe à vontade em sua Catedral de Marfim.
Ele é assim, afeito aos meus mistérios
E dono testamental dos meus dotes.
***.
E dono testamental dos meus dotes.
***.
Extraído da obra poética 'Alforrias" da autora Rita Santana, a qual integrou a 5a. Mesa da Flica, "Versos Diversos", na cidade histórica da Cachoeira/BA, no dia 16/10/2015, pela manhã, juntamente com Clarissa Macedo, ambas valores que dominam o poder da palavra poética, tendo como mediador Prof. Roberval Pereyr, titular da Cadeira de Literatura da UEFS.
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