"Se for necessário, eu vou para a disputa", diz Lula sobre 2018 "Se a oposição pensa que vai ser candidata, que vai ganhar, que não vai ter disputa, que o PT está acabado, pode ficar certo o seguinte: que se for necessário, eu vou para a disputa" |
Nesta sexta-feira (28), o ex-presidente Lula afirmou que, se for
necessário, irá disputar a presidência em 2018. Lula destacou que nada está
definido com relação a isso, e que espera que outras pessoas se candidatem, mas
que não descarta entrar na disputa: "Não sei [se vou ser candidato].
Não posso dizer nem que sou nem que não sou. Sinceramente espero que tenha
outras pessoas para serem candidatas. Agora, uma coisa pode ficar certa. Se a
oposição pensa que vai ser candidata, que vai ganhar, que não vai ter disputa,
que o PT está acabado, pode ficar certo o seguinte: que se for necessário, eu
vou para a disputa e vou trabalhar para que a oposição não ganhe as
eleições", afirmou em entrevista para uma rádio de Montes Claros (MG).
"Se a oposição pensa que vai ser candidata, que vai ganhar, que não
vai ter disputa, que o PT está acabado, pode ficar certo o seguinte: que se for
necessário, eu vou para a disputa"
"A oposição tem que ter paciência neste país. Eu perdi três
eleições, voltava para casa. Eu não ficava xingando as pessoas. Eu não ficava
falando palavrão. Eu ia para casa me preparar. Como diria o Brizola se estive
vivo, eu ia para casa lamber minhas feridas, ou seja, para me preparar para a
outra eleição. Foi assim que eu fiz durante 12 anos. A oposição precisa parar
de resmungar, tem de parar de xingar a presidenta, ela tem que torcer para que
esse país melhore", acrescentou.
Reafirmando o que disse no discurso desta quinta, Lula ressaltou que
"ninguém quer mais golpe neste país. Quem quiser ser candidato à
Presidência da República que espere 2018, dispute democraticamente e vê se
ganha as eleições". O ex-presidente declarou não acreditar na interrupção
do mandato da presidente Dilma Rousseff antes de 2018, como quer a oposição.
"Não acredito em impeachment da presidente Dilma. Acredito que as
dificuldades que nós estamos passando agora serão vencidas na medida que a
economia comece a se recuperar e os programas anunciados pela presidenta Dilma
comecem a dar resultado", afirmou.
Lula também comentou sobre o atual momento econômico: "Ela [Dilma]
trabalha com a ideia de que nós vamos ter um 2015 sofrido, como nós estamos
tendo, com dificuldades, mas na expectativa de que nós vamos ter um 2016 que
comece a melhorar."
Com relação às investigações sobre corrupção na Petrobras, Lula disse
que não tinha conhecimento dos desvios na estatal. "Eu até gostaria de ter
sabido antes. Eu não sabia. A Polícia Federal não sabia. A imprensa não sabia.
O Ministério Público não sabia. A direção da Petrobras não sabia. Só se ficou
sabendo depois que houve um grampeamento e pegou o tal de Youssef, que já tinha
muitas passagens pela polícia, falando com outros caras. Ninguém sabia."
O ex-presidente destacou que a Petrobras não pode ser julgada pelos
erros de uma minoria de servidores. "A Petrobras tem quase 86 mil
trabalhadores. A gente não pode ficar julgando a Petrobras por causa de uma,
duas ou dez pessoas que cometeram erros."
Lula também falou sobre o PT: "O PT cometeu desvios porque começou
a fazer política igual aos outros partidos políticos. O PT era para ser
diferente de verdade."
Fonte: Jornal do Brasil
Nesta sexta-feira (28), o ex-presidente Lula afirmou que, se for
necessário, irá disputar a presidência em 2018. Lula destacou que nada está
definido com relação a isso, e que espera que outras pessoas se candidatem, mas
que não descarta entrar na disputa: "Não sei [se vou ser candidato].
Não posso dizer nem que sou nem que não sou. Sinceramente espero que tenha
outras pessoas para serem candidatas. Agora, uma coisa pode ficar certa. Se a
oposição pensa que vai ser candidata, que vai ganhar, que não vai ter disputa,
que o PT está acabado, pode ficar certo o seguinte: que se for necessário, eu
vou para a disputa e vou trabalhar para que a oposição não ganhe as
eleições", afirmou em entrevista para uma rádio de Montes Claros (MG).
"Se a oposição pensa que vai ser candidata, que vai ganhar, que não
vai ter disputa, que o PT está acabado, pode ficar certo o seguinte: que se for
necessário, eu vou para a disputa"
"A oposição tem que ter paciência neste país. Eu perdi três
eleições, voltava para casa. Eu não ficava xingando as pessoas. Eu não ficava
falando palavrão. Eu ia para casa me preparar. Como diria o Brizola se estive
vivo, eu ia para casa lamber minhas feridas, ou seja, para me preparar para a
outra eleição. Foi assim que eu fiz durante 12 anos. A oposição precisa parar
de resmungar, tem de parar de xingar a presidenta, ela tem que torcer para que
esse país melhore", acrescentou.
Reafirmando o que disse no discurso desta quinta, Lula ressaltou que
"ninguém quer mais golpe neste país. Quem quiser ser candidato à
Presidência da República que espere 2018, dispute democraticamente e vê se
ganha as eleições". O ex-presidente declarou não acreditar na interrupção
do mandato da presidente Dilma Rousseff antes de 2018, como quer a oposição.
"Não acredito em impeachment da presidente Dilma. Acredito que as
dificuldades que nós estamos passando agora serão vencidas na medida que a
economia comece a se recuperar e os programas anunciados pela presidenta Dilma
comecem a dar resultado", afirmou.
Lula também comentou sobre o atual momento econômico: "Ela [Dilma]
trabalha com a ideia de que nós vamos ter um 2015 sofrido, como nós estamos
tendo, com dificuldades, mas na expectativa de que nós vamos ter um 2016 que
comece a melhorar."
Com relação às investigações sobre corrupção na Petrobras, Lula disse
que não tinha conhecimento dos desvios na estatal. "Eu até gostaria de ter
sabido antes. Eu não sabia. A Polícia Federal não sabia. A imprensa não sabia.
O Ministério Público não sabia. A direção da Petrobras não sabia. Só se ficou
sabendo depois que houve um grampeamento e pegou o tal de Youssef, que já tinha
muitas passagens pela polícia, falando com outros caras. Ninguém sabia."
O ex-presidente destacou que a Petrobras não pode ser julgada pelos
erros de uma minoria de servidores. "A Petrobras tem quase 86 mil
trabalhadores. A gente não pode ficar julgando a Petrobras por causa de uma,
duas ou dez pessoas que cometeram erros."
Lula também falou sobre o PT: "O PT cometeu desvios porque começou
a fazer política igual aos outros partidos políticos. O PT era para ser
diferente de verdade."
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