Defesa de Odebrecht diz que
investigação é parcial e 'sequer existem provas concretas'
Foto: Bloomberg
Os advogados de defesa da Odebrecht afirmam que o Ministério Público Federal (MPF) não tem elementos suficientes para denunciar executivos da empresa à Justiça. Dora Cavalcanti, Marcos Veríssimo, Guilherme Carnelôs e Técio Lins e Silva concedem, na noite desta sexta-feira (24), entrevista sobre a 14ª fase da Operação Lava Jato. "Não há elementos suficientes para fazer uma denúncia estrutural", declarou Veríssimo. O trabalho do MPF, para Carnelôs, é "fruto de suposição", de acordo com o G1. "A justiça que administra esse procedimento tem sido unilateral, tem sido parcial e dado à acusação mais força e mais possibilidades de agir", acrescentou Lins e Silva, quem também acredita que o Ministério Público apresenta supostos fatos novos disfarçados. A nova prisão preventiva decretada nesta sexta-feira também é alvo de críticas pela defesa da Odebrecht. "Não tem uma segunda prisão para transformar a prisão num fato novo. Não há mais a mínima necessidade da manutenção da prisão, mas nós somos impedidos de discutir isso", criticou. Nesta sexta, o MPF ofereceu denúncia contra executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, além de ex-diretores da Petrobras envolvidos no esquema de corrupção na estatal. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco Falcão,adiou a análise do pedido de habeas corpus do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, mantendo-o na prisão. O empresário e outros sete executivos devem ser transferidos para o Complexo Médico Penal do Paraná.
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