A infidelidade conjugal de
políticos famosos no Brasil
Apontam-se casos de infidelidade conjugal praticada por políticos,
geralmente, os mais famosos, desde o menor povoado, sede de um município, nas
pequenas e grandes capitais de estados, principalmente, Brasília, a capital do
país. O encosto da infidelidade é presença constante em todos os lugares do
mundo, desde uma pequena aldeia, nas comunidades, nas sedes dos municípios,
mais em uns do que em outros. Em especial, no meio político, mas também nas
empresas, nas sociedades, nas igrejas, nos terreiros de candomblé, os
envolvidos incorporam o espírito de infidelidade, não mais como pecado, mas
como prazer, como um encanto da sensualidade.
Não faz muito tempo, só para caracterizar dois exemplos, o
ex-governador de São Paulo, Dr. Adhemar de Barros, tinha conhecimento como as
pessoas bem informadas tinham que não estava sozinho nos prazeres clandestinos
da infidelidade. O ex-presidente Jânio Quadros, seu grande e tradicional
inimigo, era contumaz adepto dos encantos sexuais fora dos limites do lar. “Ele
era fogo mesmo, não deixava escapar, às vezes, nem a mais cerimoniosa das
embaixatrizes”, comentava seu ex-assessor de imprensa, o jornalista Carlos
Castello Branco. Rumores indicavam que entre Jânio Quadros e Adhemar de Barros,
havia algo de mais concreto a unir os dois adversários, além de mulheres e
ojeriza recíproca.
A escritora Adelaide Carraro escreveu um livro repleto de insinuações
com o sugestivo título “Eu e o governador”. As páginas abrem espaço à
especulação sobre dois “suspeitos”: Adhemar e Jânio. Mais tarde, porém, os
especialistas em alcovas notáveis e notórias pontificavam: Aqueles que
apontavam Jânio como personagem oculto da escritora, acertaram. Mas também
acertaram os que imaginavam ser Adhemar. Ela era amante dos dois. A relação com
ambos lhe gerou visível prosperidade, empregos de familiares, edição de seus
livros, no período, 14 obras. Também, apartamentos valiosos, na zona
nobre da cidade, uma mansão no Morumbi e conta bancária com saldo de dar inveja
a opulentos banqueiros. Inúmeras viagens ao exterior, inclusive quando um e
outro amante iam a outro país, em caráter oficial.
Fonte: As Armadilhas do Poder - Bastidores da Imprensa, de Gilberto Dimenstein.
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