Aula inaugural proferida
pelo Prof. Pedro Borges dos Anjos, na abertura do ano letivo do Educandário A
Jesus por Maria, da Igreja Católica Brasileira, em Cachoeira/Bahia, no dia
02/02/2015, às 09h da manhã.
*A palestra foi inspirada no texto
que segue, ilustrada com manifestações de discurso perlocutório de
improviso e concluída com a pregação bíblica fundamentada no Livro de
João 8:51 e 11:26.
Senhoras e senhores:
Permitam-me, inicialmente, fazer
uma reflexão sobre assunto de extrema gravidade que está ocorrendo nas escolas
brasileiras, exceto algumas, como este Educandário A Jesus por Maria de
inspiração católica, também as que seguem a ideologia evangélica.
Em palestra
realizada em dezembro de 2014, em Arujá, na Grande São Paulo, a Profa. Damares Alves trouxe novas e
impressionantes informações sobre o brutal aparelhamento da educação brasileira
comandado pelo movimento LGBT.
A sigla LGBT
se refere a lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e trangêneros. O
uso do termo foi aprovado durante conferência realizada em Brasília, em 2008, e
substituiu a sigla GLS (gays, lésbicas e bissexuais), utilizada até então para
representar a diversidade sexual.
É evidente
que se pode fazer um grandioso trabalho de combate ao preconceito sem agredir a
identidade biológica das crianças e sem destruir a imagem da família. Mas isso
não está acontecendo no Brasil. Sem que pais, professores e diretores de
escolas se dêem conta, está havendo uma verdadeira guerra contra a família na
nação brasileira.
As cartilhas
pedagógicas de todo o Brasil abordam a temática sexual nas escolas de forma
explícita até para alunos do ensino fundamental.
É um
material recheado de notórios incentivos ao auto-erotismo, iniciação sexual
precoce e experimentação de comportamento bissexual. Algumas cartilhas, de tão
explícitas, se tornaram alvo de denúncias dos pais e ganharam reportagens na
TV. Um pai de Bauru, em São Paulo, que foi olhar o material pedagógico da filha
de 12 anos, cursando o sexto ano, ficou
abismado com um dever de casa que o livro propunha para a sua filha.
O dever de
casa era o seguinte: a aluna era orientada a passar o fim de semana beijando
três meninos e três meninas. O tema da redação seria, então, a descrição das
sensações vivenciadas durante essas experiências.
Não estão
respeitando a identidade biológica das crianças. É claro que se pode falar de preconceito contra homossexuais sem
levar para as escolas, por exemplo, uma cartilha que mostra quatro homens
fazendo sexo entre si. Os professores podem combater o preconceito sem levar isso para
crianças entre 10 e 13 anos de idade.
Uma
professora flagrou um aluno de apenas 05 anos fazendo sexo oral em um colega do
mesmo sexo e da mesma idade. A professora levou o caso à direção e, para sua
surpresa, foi orientada a não intervir. A diretora daquela escola, seguindo o
padrão imposto na educação brasileira, disse para a professora que aquilo era
uma demonstração homo afetiva. E, se ela impedisse, poderia ser vista como homo
fóbica. Mas e se o caso envolvesse um menino e menina? Será que, neste caso, a
diretoria não diria que é cedo demais para isso?
Menina
esperta
O “Plano Nacional da Cidadania LGBT”, uma
diretriz do governo federal, traz no seu primeiro “eixo estratégico” o objetivo
de “estimular materiais didáticos e paradidáticos sobre diversidade sexual”.
São muitos
os caminhos que o movimento LGBT tem percorrido, sem alarde, para levar sua
agenda ideológica para as escolas. E os resultados, muitas vezes, chocam os
professores e demais profissionais que recebem esse material pedagógico.
Faz parte
desse material a cartilha chamada ‘Meninas espertas vivem melhor’. Nela,
ensina-se que meninas não precisam de homens porque podem se auto-erotizarem. A
cartilha vem com um espelhinho para menina em casa olhar a própria parte íntima. E assim
ela aprende a praticar o onanismo. Esta cartilha foi feita com verba pública, e
milhões de exemplares espalhados nas escolas brasileiras.
Essa tem
sido a tônica dos materiais que estão chegando às escolas do Brasil. Não é
combate à homofobia. Estão desrespeitando a identidade biológica das nossas
crianças e usando verbas públicas para destruir essa geração.
Escolas têm
sido usadas para estimular a homossexualidade. A militância LGBT aparelhou todo o sistema
educacional no Brasil e tem destruído os valores familiares no país.
A metodologia
de ensino adotada pelo governo é perversa, pois, se esconde atrás da bandeira
de combate ao preconceito para, na verdade, fazer apologia à homossexualidade.
O uso da
educação como forma de impor a homossexualidade a crianças já não é feito de
forma indireta, pois, o governo federal
tem um “Plano Nacional da Cidadania LGBT” que tem como seu “eixo estratégico” o
objetivo de “estimular materiais didáticos e paradidáticos sobre diversidade
sexual.
AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVEM
Se as
crianças vivem em meio a críticas, aprenderão a condenar. Se as crianças vivem
em meio à hostilidade, aprenderão a brigar. Se as crianças vivem sendo
ridicularizadas, irão se tornar tímidas. Se as crianças vivem com vergonha,
aprenderão o sentimento de culpa. Se as crianças vivem onde há incentivo,
aprenderão a confiança. Se as crianças vivem onde ocorre a tolerância,
aprenderão a paciência. Se as crianças vivem onde há elogios, aprenderão a
apreciação. Se as crianças vivem onde há aceitação, aprenderão a amar. Se as
crianças vivem onde há aprovação, aprenderão a gostar de si mesmos. Se as
crianças vivem onde há honestidade, aprenderão a veracidade. Se as crianças
vivem com segurança, aprenderão a crer em si mesmas e naqueles que as rodeiam.
Se as crianças vivem em um ambiente de amizade, aprenderão que o mundo é um
lugar bom para se viver.
O NÓ DO AFETO
Era uma reunião numa escola.
A diretora incentivava os pais a apoiarem as crianças, falando da necessidade
da presença deles junto aos filhos. Mesmo sabendo que a maioria dos pais e mães
trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade de acharem tempo para seus
filhos. Foi então que um pai, com seu jeito simples, explicou que saía tão cedo
de casa, que seu filho ainda dormia e que, quando voltava, o pequeno, cansado,
já adormecera. Explicou que não podia deixar de trabalhar tanto assim, pois
estava cada vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso o deixava
angustiado, por praticamente só conviver com o filho nos fins de semana.
O pai, então, falou como
tentava redimir-se, indo beijar a criança todas as noites, quando chegava em
casa. Contou que a cada beijo, ele dava um pequeno nó no lençol, para que seu
filho soubesse que ele estivera ali. Quando acordava, o menino sabia que seu
pai o amava e lá estivera. E era o nó o meio de se ligarem um ao outro.
Aquela história emocionou a
diretora da escola que, surpresa, verificou ser aquele menino um dos melhores e
mais ajustados alunos da classe. E a fez refletir sobre as infinitas maneiras
que pais e filhos têm de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas uns
dos outros. O pai encontrou sua forma simples, mas eficiente, de se fazer
presente e, o mais importante, de que seu filho acreditasse na sua presença.
Para que a comunicação se
instale, é preciso que os filhos ‘ouçam’ o coração dos pais ou responsáveis,
pois os sentimentos falam mais alto do que as palavras. É por essa razão que um
beijo, um abraço, um carinho, revestidos de puro afeto, curam até dor de
cabeça, arranhão, ciúme do irmão, medo do escuro, etc.
Uma criança pode não
entender certas palavras, mas sabe registrar e gravar um gesto de amor, mesmo
que este seja um simples nó. E você? Tem dado um nó no lençol do seu filho?
A Soma dos Talentos:
Se a nota dissesse: Não é
uma nota que faz uma música. ...não haveria sinfonia. Se a palavra dissesse: Não é
uma palavra que pode fazer uma página. ...não haveria livro. Se a pedra
dissesse: Não é uma pedra que pode montar uma parede. ...não haveria casa. Se a
gota dissesse: Não é uma gota que pode fazer um rio. ...não haveria oceano. Se
o grão de trigo dissesse: Não é um grão de trigo que pode semear um campo.
...não haveria colheita. Se o homem dissesse: Não é um gesto de amor que pode
salvar a humanidade, jamais haveria justiça e paz, dignidade e felicidade na
terra dos homens. Como a sinfonia precisa de cada nota. Como o livro precisa de
cada palavra. Como o oceano precisa de cada gota de água. Como a casa precisa
de cada pedra. Como a colheita precisa de cada grão de trigo. A humanidade
inteira precisa de todos, pois onde estivermos, somos único, inseparavelmente
unidos, portanto, insubstituíveis.
Obrigado a
todos pelo apreço da audiência.
Viva o
Educandário A Jesus por Maria.
Viva a
Cachoeira! Viva o Brasil!
Nenhum comentário:
Postar um comentário