segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015



Aula inaugural proferida pelo Prof. Pedro Borges dos Anjos, na abertura do ano letivo do Educandário A Jesus por Maria, da Igreja Católica Brasileira, em Cachoeira/Bahia, no dia 02/02/2015, às 09h da manhã.


*A palestra foi inspirada no texto que segue, ilustrada com manifestações de discurso perlocutório de improviso e concluída com a pregação bíblica fundamentada no Livro de João 8:51 e 11:26.

Saúdo a Profa. Antônia dos Santos Leite, diretora geral deste Educandário, cumprimento extensivo a Dom Roque Cardoso Nonato, presidente das Obras Sociais e Educacionais desta Paróquia, impossibilitado de comparecer a esta aula inaugural, por razões de força maior; cumprimento o Diácono Júlio, integrante do quadro eclesiástico desta Paróquia; caríssimas professoras, estimados pais de alunas e alunos; caros estudantes; 



Senhoras e senhores:
Permitam-me, inicialmente, fazer uma reflexão sobre assunto de extrema gravidade que está ocorrendo nas escolas brasileiras, exceto algumas, como este Educandário A Jesus por Maria de inspiração católica, também as que seguem a ideologia  evangélica.

Em palestra realizada em dezembro de 2014, em Arujá, na Grande São Paulo,  a Profa. Damares Alves trouxe novas e impressionantes informações sobre o brutal aparelhamento da educação brasileira comandado pelo movimento LGBT.

A sigla LGBT se refere a lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e trangêneros. O uso do termo foi aprovado durante conferência realizada em Brasília, em 2008, e substituiu a sigla GLS (gays, lésbicas e bissexuais), utilizada até então para representar a diversidade sexual.

É evidente que se pode fazer um grandioso trabalho de combate ao preconceito sem agredir a identidade biológica das crianças e sem destruir a imagem da família. Mas isso não está acontecendo no Brasil. Sem que pais, professores e diretores de escolas se dêem conta, está havendo uma verdadeira guerra contra a família na nação brasileira.

As cartilhas pedagógicas de todo o Brasil abordam a temática sexual nas escolas de forma explícita até para alunos do ensino fundamental.

É um material recheado de notórios incentivos ao auto-erotismo, iniciação sexual precoce e experimentação de comportamento bissexual. Algumas cartilhas, de tão explícitas, se tornaram alvo de denúncias dos pais e ganharam reportagens na TV. Um pai de Bauru, em São Paulo, que foi olhar o material pedagógico da filha de 12 anos, cursando o sexto ano,  ficou abismado com um dever de casa que o livro propunha para a sua filha.

O dever de casa era o seguinte: a aluna era orientada a passar o fim de semana beijando três meninos e três meninas. O tema da redação seria, então, a descrição das sensações vivenciadas durante essas experiências.

Não estão respeitando a identidade biológica das  crianças. É claro que se pode  falar de preconceito contra homossexuais sem levar para as escolas, por exemplo, uma cartilha que mostra quatro homens fazendo sexo entre si. Os professores podem  combater o preconceito sem levar isso para crianças entre 10 e 13 anos de idade.

Uma professora flagrou um aluno de apenas 05 anos fazendo sexo oral em um colega do mesmo sexo e da mesma idade. A professora levou o caso à direção e, para sua surpresa, foi orientada a não intervir. A diretora daquela escola, seguindo o padrão imposto na educação brasileira, disse para a professora que aquilo era uma demonstração homo afetiva. E, se ela impedisse, poderia ser vista como homo fóbica. Mas e se o caso envolvesse um menino e menina? Será que, neste caso, a diretoria não diria que é cedo demais para isso?

Menina esperta
O  “Plano Nacional da Cidadania LGBT”, uma diretriz do governo federal, traz no seu primeiro “eixo estratégico” o objetivo de “estimular materiais didáticos e paradidáticos sobre diversidade sexual”.

São muitos os caminhos que o movimento LGBT tem percorrido, sem alarde, para levar sua agenda ideológica para as escolas. E os resultados, muitas vezes, chocam os professores e demais profissionais que recebem esse material pedagógico.

Faz parte desse material a cartilha chamada ‘Meninas espertas vivem melhor’. Nela, ensina-se que meninas não precisam de homens porque podem se auto-erotizarem. A cartilha vem com um espelhinho para menina  em casa olhar a própria parte íntima. E assim ela aprende a praticar o onanismo. Esta cartilha foi feita com verba pública, e milhões de exemplares espalhados nas escolas brasileiras.

Essa tem sido a tônica dos materiais que estão chegando às escolas do Brasil. Não é combate à homofobia. Estão desrespeitando a identidade biológica das nossas crianças e usando verbas públicas para destruir essa geração.

Escolas têm sido usadas para estimular a homossexualidade. A  militância LGBT aparelhou todo o sistema educacional no Brasil e tem destruído os valores familiares no país.

A metodologia de ensino adotada pelo governo é perversa, pois, se esconde atrás da bandeira de combate ao preconceito para, na verdade, fazer apologia à homossexualidade.

O uso da educação como forma de impor a homossexualidade a crianças já não é feito de forma indireta,  pois, o governo federal tem um “Plano Nacional da Cidadania LGBT” que tem como seu “eixo estratégico” o objetivo de “estimular materiais didáticos e paradidáticos sobre diversidade sexual.


AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVEM
Se as crianças vivem em meio a críticas, aprenderão a condenar. Se as crianças vivem em meio à hostilidade, aprenderão a brigar. Se as crianças vivem sendo ridicularizadas, irão se tornar tímidas. Se as crianças vivem com vergonha, aprenderão o sentimento de culpa. Se as crianças vivem onde há incentivo, aprenderão a confiança. Se as crianças vivem onde ocorre a tolerância, aprenderão a paciência. Se as crianças vivem onde há elogios, aprenderão a apreciação. Se as crianças vivem onde há aceitação, aprenderão a amar. Se as crianças vivem onde há aprovação, aprenderão a gostar de si mesmos. Se as crianças vivem onde há honestidade, aprenderão a veracidade. Se as crianças vivem com segurança, aprenderão a crer em si mesmas e naqueles que as rodeiam. Se as crianças vivem em um ambiente de amizade, aprenderão que o mundo é um lugar bom para se viver.

  
O NÓ DO AFETO
Era uma reunião numa escola. A diretora incentivava os pais a apoiarem as crianças, falando da necessidade da presença deles junto aos filhos. Mesmo sabendo que a maioria dos pais e mães trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade de acharem tempo para seus filhos. Foi então que um pai, com seu jeito simples, explicou que saía tão cedo de casa, que seu filho ainda dormia e que, quando voltava, o pequeno, cansado, já adormecera. Explicou que não podia deixar de trabalhar tanto assim, pois estava cada vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso o deixava angustiado, por praticamente só conviver com o filho nos fins de semana.

O pai, então, falou como tentava redimir-se, indo beijar a criança todas as noites, quando chegava em casa. Contou que a cada beijo, ele dava um pequeno nó no lençol, para que seu filho soubesse que ele estivera ali. Quando acordava, o menino sabia que seu pai o amava e lá estivera. E era o nó o meio de se ligarem um ao outro.

Aquela história emocionou a diretora da escola que, surpresa, verificou ser aquele menino um dos melhores e mais ajustados alunos da classe. E a fez refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos têm de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas uns dos outros. O pai encontrou sua forma simples, mas eficiente, de se fazer presente e, o mais importante, de que seu filho acreditasse na sua presença.

Para que a comunicação se instale, é preciso que os filhos ‘ouçam’ o coração dos pais ou responsáveis, pois os sentimentos falam mais alto do que as palavras. É por essa razão que um beijo, um abraço, um carinho, revestidos de puro afeto, curam até dor de cabeça, arranhão, ciúme do irmão, medo do escuro, etc.

Uma criança pode não entender certas palavras, mas sabe registrar e gravar um gesto de amor, mesmo que este seja um simples nó. E você? Tem dado um nó no lençol do seu filho?

A Soma dos Talentos:
Se a nota dissesse: Não é uma nota que faz uma música. ...não haveria sinfonia. Se a palavra dissesse: Não é uma palavra que pode fazer uma página. ...não haveria livro. Se a pedra dissesse: Não é uma pedra que pode montar uma parede. ...não haveria casa. Se a gota dissesse: Não é uma gota que pode fazer um rio. ...não haveria oceano. Se o grão de trigo dissesse: Não é um grão de trigo que pode semear um campo. ...não haveria colheita. Se o homem dissesse: Não é um gesto de amor que pode salvar a humanidade, jamais haveria justiça e paz, dignidade e felicidade na terra dos homens. Como a sinfonia precisa de cada nota. Como o livro precisa de cada palavra. Como o oceano precisa de cada gota de água. Como a casa precisa de cada pedra. Como a colheita precisa de cada grão de trigo. A humanidade inteira precisa de todos, pois onde estivermos, somos único, inseparavelmente unidos, portanto, insubstituíveis.


Obrigado a todos pelo apreço da audiência.
Viva o Educandário A Jesus por Maria.
Viva a Cachoeira! Viva o Brasil!
 

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