Pasadena: Gabrielli diz que Dilma precisa ser ouvida e ter o patrimônio congelado
Foto: Juliana Almirante / Bahia Notícias
O
ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli (PT), solicitou ser
excluído do processo que determinou que o bloqueio de bens dos
executivos responsáveis pela compra da refinaria de Pasadena, nos EUA,
em defesa apresentada ao Tribunal de Contas da União (TCU). Além do
próprio nome, o ex-secretário de Planejamento da Bahia pediu que outros
dez ex-integrantes da Diretoria Executiva da estatal fossem excluídos.
De acordo com o Estado de S. Paulo, caso o pedido não seja aceito,
Gabrielli pediu que o Conselho de Administração que autorizou o negócio
em 2006 seja responsabilizado pelo prejuízo da compra e tenha o mesmo
tratamento dos ex-diretores: todos precisam ser ouvidos no processo e
ter o patrimônio congelado – dentre eles, a presidente Dilma Rousseff
(PT) que era presidente do Conselho de Administração da estatal à época.
O argumento Dilma para ter aprovado o negócio é que o conselho se
baseou em um resumo técnico "falho" e "incompleto" a respeito do
negócio. Em decisão preliminar de julho do ano passado, o tribunal
isentou o Conselho de Administração. Na segunda-feira (19), o TCU não
descartou a possibilidade de arrolar Dilma e os demais ex-conselheiros
no processo sobre a compra da refinaria. Segundo concluiu o tribunal, o
prejuízo da Petrobrás com o negócio foi de US$ 792 milhões. A defesa de
Gabrielli argumenta que o Conselho de Administração teve tanta ou mais
responsabilidade do que a Diretoria Executiva na compra da refinaria.
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