quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Documentos revelados por Dalva mostram repasse de dinheiro a relacionados de petistas

Entre os documentos enviados pela presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele Pereira, ao Ministério Público (MP-Ba), alguns divulgados pelo Jornal Correio nesta quarta-feira (1º) revelam recibos e transferências de grande montante a assessores e parentes de políticos petistas. Um dos comprovantes seria a cópia de um recibo de 2008 assinado por um dos secretários de campanha para prefeito de Walter Pinheiro (PT), segundo Dalva. A reprodução mostra uma rubrica de Alisson Santos de Souza, o suposto assessor do senador petista, confirmando o recebimento de R$ 60 mil relacionado a “serviços prestados”.

Fotos: Reprodução/Correio


No lote dos documentos, também há  cópia de comprovante de transferência eletrônica feita por meio de uma conta do instituto no Bradesco no valor de R$ 35 mil, em 2006, em que o favorecido seria o irmão da deputada estadual Maria Del Carmen (PT), Francisco Fidalgo. Segundo Dalva, o dinheiro seria para a campanha de Del Carmen para vereadora de Salvador, ano que ela não conseguiu se eleger.

Outro comprovante do mesmo tipo teria sido para o presidente da Embratur e ligado ao PCdoB Vicente Neto. Em resposta ao jornal, Neto afirmou nunca ter recebido qualquer pagamento da referida instituição e a “calúnia” seria respondida judicialmente. Ainda segundo o também ex-dirigente da CUT, trataria de um depósito feito por ele mesmo na sua conta pessoal.


No agrupamento de cópias relacionadas à folha de pagamento da ONG, foram enviados seis cópias de contracheques em que são atribuídos a parentes de políticos do PT e da base aliada. Uma traz cópias do nome de Sandra Helena Pelegrino Marques, que seria a irmã do deputado federal Nelson Pelegrino (PT) e ex-administradora da ONG entre julho e outubro de 2006. Outro familiar seria o primo de Pelegrino, Gabriel Portela, que aparece como coordenador de projetos da ONG. Já André Fidalgo, o filho de Maria Del Carmen, teria exercido o cargo de coordenador entre setembro de 2005 e junho de 2006. As acusações são todas baseadas nos depoimentos de Dalva ao Correio, para provar de que ela era conhecida entre os petistas, ao contrário das declarações de alguns políticos.    

Fonte: Bahia Notícias

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