Pastor Silas Malafaia nega que seja contraditório apoiar Marina Silva após criticá-la nas últimas eleições: “O momento hoje é outro”
Após confirmar a informação de que apoiará Marina Silva em um provável segundo turno
entre a candidata do PSB e a candidata à reeleição Dilma Rousseff, o
pastor Silas Malafaia foi confrontado pelas redes sociais devido a uma
aparente contradição entre sua afirmação atual e as criticas que teceu contra Marina Silva nas eleições de 2010. Na época, ele criticou Marina Silva afirmando que “pior que um ímpio, é um cristão que dissimula”.
O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) se defendeu
das acusações através de sua conta no Twitter, afirmando que “o momento
hoje é outro”. Em 2010, Malafaia criticou Marina Silva pela proposta de
um plebiscito sobre a legalização (ou não) do aborto e da maconha.
- Quanto a isso, o cristão só tem uma posição: ‘sou contra está
acabado’. Grande parte da mídia é a favor do aborto. Que maturidade a
sociedade tem para definir isto com isenção? Como eu posso apoiar uma
pessoa que está em cima do muro? – questionou Malafaia durante a
campanha presidencial em 2010.
Na época, Malafaia também criticou Marina Silva por não ter defendido
um projeto de lei que obrigava a presença de Bíblias em bibliotecas. A
negativa de Marina em relação ao projeto seria a posição da então
senadora de que as outras religiões têm o mesmo direito.
Silas Malafaia está apoiando o pastor Everaldo (PSC) neste primeiro
turno, “para marcar posição”, como tem repetido diversas vezes. Porém,
ele afirmou nas redes sociais que no segundo turno seu voto é de Marina
Silva, independente de suas falas e críticas anteriores contra a
candidata.
- Não adianta usar vídeo da minha fala contra Marina em 2010. O
momento hoje é outro, ela já se posicionou. No segundo turno voto nela! –
afirmou o pastor.
A afirmação de Malafaia condiz com a postura adotada por ele de ir
contra o PT em todos os cenários. Recentemente, o pastor havia dito que
apoiaria qualquer um que fosse para o segundo turno contra Dilma
Rousseff (PT).
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