sexta-feira, 15 de agosto de 2014

MEMÓRIA TRÁGICA DE AGOSTO   
Por Erivaldo Brito*

AGOSTO, o oitavo mês do nosso calendário, coincidentemente (ou não), vem se consolidando na história política do nosso país, porquanto vem sendo marcado por tragédias que causaram grande comoção nacional. A última, conforme todos sabemos, quis o destino ceifar o presidenciável Eduardo Campos,(foto).



Ele foi tragicamente vitimado por um acidente aéreo, na manhã do dia 13, exatamente no mesmo dia em que faleceu o seu avô Miguel Arraes(foto) no ano de 2005.

No próximo dia 24, completam-se 60 anos em que o então presidente Getúlio Vargas  se matou com um tiro no coração. Foi a maior comoção nacional. Eu era menino, morava num sobrado nas vizinhanças da fábrica de cigarrilhas e charutos Leitalves.

Guardo ainda na memória a histeria das charuteiras da fábrica, uma gritaria alucinante, angustiante, inesquecível.


No dia 25 de agosto de 1961 eu estava aqui no Rio com os saudosos amigos e companheiros de Os Tincoãs, Heraldo e Dadinho, quando o senhor presidente Jânio Quadros (foto),renunciou à Presidência devido ao que S.Exª chamou de "forças ocultas"!

Já contei em outra oportunidade do quebra-quebra, a arruaça, o tumulto que assistimos apavorados na Cinelândia como testemunhas oculares da história.

Hoje sabemos que o Jânio deveria estar "mamado" ao executar o seu plano de retornar com o apoio popular, ou seja, um golpe branco. Se ferrou!

Finalmente, no dia 22 de agosto de 1976, o ex-presidente Juscelino Kubitschek (foto) estava indo para São Paulo quando, no quilômetro 165 o seu Opala ultrapassou a murada e bateu de frente num caminhão. JK teve morte instantânea.

O fato, amigos, é que, Getúlio, Jânio, Juscelino, Arraes, e, agora, Eduardo Campos, saíram de cena em agosto.

Fonte:jornaldeontemhojeesempre.blogspot.com

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