MEMÓRIA TRÁGICA DE AGOSTO
Por Erivaldo Brito*
AGOSTO, o oitavo mês do
nosso calendário, coincidentemente (ou não), vem se consolidando na história
política do nosso país, porquanto vem sendo marcado por tragédias que causaram
grande comoção nacional. A última, conforme todos sabemos, quis o destino
ceifar o presidenciável Eduardo Campos,(foto).
Ele foi tragicamente vitimado por um
acidente aéreo, na manhã do dia 13, exatamente no mesmo dia em que faleceu o
seu avô Miguel Arraes(foto) no ano de 2005.
No próximo dia 24,
completam-se 60 anos em que o então presidente Getúlio Vargas se matou com um tiro no coração. Foi a maior
comoção nacional. Eu era menino, morava num sobrado nas vizinhanças da fábrica
de cigarrilhas e charutos Leitalves.
Guardo ainda na memória a histeria das charuteiras
da fábrica, uma gritaria alucinante, angustiante, inesquecível.
No dia 25 de agosto de 1961
eu estava aqui no Rio com os saudosos amigos e companheiros de Os Tincoãs,
Heraldo e Dadinho, quando o senhor presidente Jânio Quadros (foto),renunciou à
Presidência devido ao que S.Exª chamou de "forças ocultas"!
Já contei em outra
oportunidade do quebra-quebra, a arruaça, o tumulto que assistimos apavorados
na Cinelândia como testemunhas oculares da história.
Hoje sabemos que o Jânio
deveria estar "mamado" ao executar o seu plano de retornar com o
apoio popular, ou seja, um golpe branco. Se ferrou!
Finalmente, no dia 22 de
agosto de 1976, o ex-presidente Juscelino Kubitschek (foto) estava indo para
São Paulo quando, no quilômetro 165 o seu Opala ultrapassou a murada e bateu de
frente num caminhão. JK teve morte instantânea.
O fato, amigos, é que,
Getúlio, Jânio, Juscelino, Arraes, e, agora, Eduardo Campos, saíram de cena em
agosto.
Fonte:jornaldeontemhojeesempre.blogspot.com
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