Candidata a deputada federal, Marisa Lobo recebe mais de 2 mil ameaças e xingamentos nas redes sociais no dia do psicólogo
A psicóloga e candidata a deputada federal Marisa Lobo (PSC-PR)
sofreu um ataque em massa nas redes sociais na última quarta-feira, 27
de agosto, por conta das comemorações do dia do psicólogo.
Lobo é conhecida pela defesa do direito dos profissionais de sua área
de expressarem sua fé fora do ambiente de trabalho, e também é ativista
pró-vida e contra as drogas.
De acordo com levantamento feito em suas páginas nas redes sociais,
foram mais de dois mil xingamentos e ameaças de internautas contrários
às ideias que ela defende, e em sua maioria, ligados a movimentos
abortistas, ateístas, LGBT e pró-maconha, além de militantes de partidos
de esquerda e outros psicólogos.
A frase “não votem na psicóloga cristã” foi usada na maioria das
mensagens, porém em alguns casos era possível ler que havia a incitação à
denúncia contra Marisa Lobo junto à OAB, para que a entidade dos
advogados movesse ação contra a candidatura dela por se declarar
“psicóloga cristã”.
Marisa Lobo comentou que desde que seu embate com o Conselho Regional
de Psicologia (CRP-PR) foi iniciado, as redes sociais tem sido usadas
para atacá-la: “Esse ataque tem sido diário e essa foi mais uma
tentativa de desconstruir a minha imagem, comprovando que minha
candidatura está incomodando muita gente e que existe, sim, perseguição
religiosa no país”, afirmou a candidata. No início de agosto, Marisa
Lobo afirmou que registrou três denuncias no Núcleo de Combate aos Ciber
Crimes, em Curitiba.
Em maio deste ano, o CRP-PR cassou o registro profissional de Marisa
Lobo sob o argumento de que um psicólogo não pode declarar sua fé nas
redes sociais. Como a decisão cabia recurso, Marisa recorreu e com base
em um parecer da OAB, continua exercendo sua profissão normalmente, até
que a decisão final seja divulgada.
O ambiente das redes sociais vem sendo usado por militantes políticos
para atacar adversários. A mesma estratégia vem sendo usada pelo
Partido do Trabalhadores para frear o crescimento da candidatura de
Marina Silva (PSB) à presidência da República.
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