Brasileiro com 126 anos de idade pode ser a pessoa mais velha do mundo
Cearense teria nascido em quilombo na cidade de Pedra Branca no ano de 1888
Depois do falecimento do homem mais velho do mundo - Alexander Imich,
de 111 anos de idade - há pouco mais de um mês, pode ser que o título
de pessoa mais longeva da Terra passe para as mãos de um brasileiro.
Bem, isso se a casa de repouso onde o centenário vive conseguir
arrecadar o dinheiro necessário para a realização de um teste de datação
por carbono -14 para comprovar a idade do velhinho.
De acordo com o The Telegraph, o candidato ao título é um brasileiro chamado José Aguinelo dos Santos, um cearense filho de escravos que teria nascido em um quilombo localizado em Pedra Branca no dia 7 de julho 1888. Isso significa que Zé — como é chamado — teria 126 anos de idade.
E
mais: Zé nasceu apenas dois meses após a escravidão ser abolida no
Brasil, tinha 26 anos quando a Primeira Guerra Mundial começou, 57
quando a Segunda Guerra terminou e já havia se aposentado — aos 65 anos —
quando a Rainha Elizabeth II da Inglaterra foi coroada em 1953. Além
disso, se a data de nascimento de Zé for confirmada, isso significará
que ele tinha 52 anos quando Pelé nasceu, e 62 quando a Copa de 1950
aconteceu aqui no Brasil. Incrível, não é mesmo?
José
era um dos cinco filhos do casal de escravos, e continuou vivendo em
Pedra Branca durante algum tempo após seus pais se tornarem libertos.
Depois, Zé se mudou para a cidade de Bauru, no interior de São Paulo,
onde passou a maior parte de sua vida trabalhando em uma fazenda de
café. Atualmente, o centenário vive em uma residência para idosos local
e, segundo seus cuidadores, não tem qualquer problema de saúde.
Conforme contaram, Zé continua lúcido e faz brincadeiras com os demais residentes, e não sofre de pressão alta, diabetes, nem com o colesterol alto. Aliás, o único medicamento que ele toma diariamente é um remedinho para abrir o apetite e um complexo vitamínico, e o velhinho não perde o seu prato de arroz e feijão de todos os dias e detesta tomar banho! Além disso, um de seus passatempos é cantar canções das quais ninguém se lembra mais.
Aguinelo
chegou à instituição onde reside em 1973 e, depois de passar a vida
inteira sem ter qualquer documento, recebeu uma certidão de nascimento
em 2001. Segundo o The Telegraph,
para elaborar o documento, uma equipe de especialistas se reuniu e
pesquisou o passado de Zé, que foi capaz de descrever o quilombo
detalhadamente.
Contudo, para comprovar a data de nascimento do supercentenário e eliminar qualquer sombra de dúvida sobre sua idade, o presidente do asilo onde Zé mora deseja realizar o teste do carbono-14, cujo custo ronda os R$ 50 mil. Independente dessas formalidades, quando perguntado sobre o segredo de sua longevidade, José — que fuma um maço de cigarros por dia e nunca se casou ou teve filhos — revelou que chegou a essa idade porque viveu muito.
De acordo com o The Telegraph, o candidato ao título é um brasileiro chamado José Aguinelo dos Santos, um cearense filho de escravos que teria nascido em um quilombo localizado em Pedra Branca no dia 7 de julho 1888. Isso significa que Zé — como é chamado — teria 126 anos de idade.
Vida loooonga
Conforme contaram, Zé continua lúcido e faz brincadeiras com os demais residentes, e não sofre de pressão alta, diabetes, nem com o colesterol alto. Aliás, o único medicamento que ele toma diariamente é um remedinho para abrir o apetite e um complexo vitamínico, e o velhinho não perde o seu prato de arroz e feijão de todos os dias e detesta tomar banho! Além disso, um de seus passatempos é cantar canções das quais ninguém se lembra mais.
Documentação
Contudo, para comprovar a data de nascimento do supercentenário e eliminar qualquer sombra de dúvida sobre sua idade, o presidente do asilo onde Zé mora deseja realizar o teste do carbono-14, cujo custo ronda os R$ 50 mil. Independente dessas formalidades, quando perguntado sobre o segredo de sua longevidade, José — que fuma um maço de cigarros por dia e nunca se casou ou teve filhos — revelou que chegou a essa idade porque viveu muito.
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