Os 10 piores demônios da Teologia e Mitologia
Ainda em clima de sexta-feira 13, vamos fazer uma listinha sobre as
criaturas que assombram as mentes humanas a milênios. São eles, os
chifrudinhos!
Religioso ou não, demônios sempre foram tema presente pelas eras e nações, povoando livros, filmes e mesmo a música.
Filmes, como “Paranormal Activity”, “O Exorcista”, “O Exorcismo de
Emily Rose”, “The Last Exorcism” são recheados desses seres que nos
fazem arrepiar em sua maldade. No entanto, filmes raramente passam da
superfície do quão mal esses ex-funcionários corruptos de Deus (ou em
outras culturas, semi-deuses ) podem ser.
Antes de apresentar a ordem de forma
aleatório (sem nenhum grau de importância ou nocividade), pediria aos
“demonólogos” de plantão que não utilizassem o que aqui vai relatado,
como fonte de referência em suas pregações: a matéria aqui não busca a
exaltação à demonologia. A intenção é apenas informar, além de mostrar
como existem similaridades nessas “mitologias” apesar de estarem
separados por oceanos e eras de distância, entre uma crença e outra.
Origem: mitologia judaica
Também conhecido como: Abizou, Obizu, Obizuth, Obyzouth e Byzou
Era crido que este demônio feminino
era responsável por abortos espontâneos, nati-mortos, e a mortalidade
infantil. As “Abyzou” eram tidas como inférteis, e por inveja, buscavam
provocar esses atos. Ela é muitas vezes representado por serpentes e até
mesmo como ser aquático.
9. Agares
Origem: demonologia cristã
Também conhecido como: Agreas
É dado a este demônio “masculino” o
dom da paralisação, o que no caso de uma fuga (de uma tsunami ou um
agressor) é extremamente nocivo. Também é dito ser um dos demônios
controladores de terremotos. Agares possui o domínio dos idiomas, com
foco na palavrões e insultos étnicos.
A ele também é creditado ser
governante da zona oriental do Inferno, e ele diz-se ter 31 legiões de
demônios sob seu comando. É dessa lista um dos, (se não a mais) bizarro
em sua aparência: frequentemente retratado como um ancião pálido
montando em um crocodilo, com um falcão atado a seus punhos.
8. Aka Manah
Origem: mitologia zoroastriana
Também conhecido como: Akem Manah, Akoman, Akvan
Seu nome significa “manah fez mal”,
neste caso, a palavra “manah” representa “a mente”. Muitos se referem a
ele como o demônio das “más intenções”, “mente do mal”, “o propósito do
mal”, ou “maus pensamentos”. Seu trabalho: Evitar que pessoas cumpram
suas obrigações morais (isto é:. Ser um bom pai, salvar uma vida,
honestidade, etc)
7. Ala
Origem: mitologia pré-eslava, eslava e demonologia cristã
Também conhecido como: plural: Ale
Ale são alguns dos poucos demônios
nesta lista que não só fazem maldades, mas podem ser persuadidos a fazer
boas ações, ou mesmo auxiliar alguém. Estão ligados às condições de
tempo (mais comum são granizo e trovoadas) sobre fazendas, pomares e
vinhas, a fim de destruir as culturas(alguns “teólogos” das igrejas
neo-pentecostais associam esses com os gafanhotos citados no livro do
profeta Joel . Alimentar-se de crianças é outra atribuição a estes.
Acreditava-se que os Ale, quando realmente famintos, eram capazes de
comer parte da luz da lua, ou mesmo o sol, criando assim os eclipses.
Tidos como grande ameaça ao estado “físico e mental, por serem capazes
de incorporar em médiuns. No entanto, se você se aproxima de um Ala com
confiança e respeito, este e os outros Ale serão capazes de salvar sua
vida, sempre que necessário, e até torná-lo rico!
Caso você não queira muita amizade com os Ale, saiba que eles tem pavor
de águias (?). Pessoas que conseguiram vê-los relatam formas diversas;
alguns dizem que parecem com os corvos, outros, como nuvens ou ventos
escuros; muitos relatam semelhança com cobras ou dragões femininos.
Acredita-se que vivem em lagos, nascentes, nuvens, montanhas
inacessíveis, florestas, cavernas ou árvores gigantescas.
6. Asag
Origem: mitologia sumeriana
Asag é um dos muitos demônios
causadores de doença. “E daí?”, você diz, “o que difere de outros
demônios que causam doenças?”. Bem, segundo a mitologia, ele manteve
relações sexuais com todas as montanhas do mundo, tendo assim ninhadas
de “diabos-rocha”, descendência criada para defende-lo em qualquer
batalha. A ele é creditado uma feiura incrivelmente profunda, que é
capaz de ferver mares e rios, apenas por vê-lo a distância.
5. Belphegor
Origem: demonologia cristã e mitologia cabalística
Belphegor é absolutamente
inacreditável: Começou sua carreira na Assíria há milênios. Era
conhecido por Baal-Peor, e era associado a orgias, e outros tipos de
perversões. Os israelitas adoravam na forma de um ídolo fálico(em
formato de pênis). Mais tarde, na mitologia cabalística, era tido por
tornar pessoas paranóicas, ou mesmo, usando da ganância nativa no ser
humano, seduzia-os com dinheiro
e riqueza patrimonial. Difícil dizer que é complicado achar matéria
para invocar Baal-Peor, já que ele exige excremento humano como oferta
(talvez daí surja a crença que sonhar com fezes significa dinheiro)! No
século 16, ele mudou seu nome para Belphegor, e mudou – levemente – sua
estratégia. Ele abandonou a ideia de causar desconfiança mútua nas
pessoas, e ao invés disso, concentrou-se nas invenções. Ele “sugeriria”
aos inventores criações absurdas (ainda que plausíveis), e então usar
sua capacidade de estimular a ganância a sua habilidade de gerar a
cobiça pelo sucesso.
Segundo a lenda, Belphegor foi enviado
do Inferno para espalhar justificativas contra e desmentir os rumores
de que o casamento poderia resultar em felicidade, mostrando que não há
condições de ser feliz dentro de um matrimonio. Foi quando ele optou em
permanecer na Terra. Seus atributos mais bizarros: Conta-se ser física,
mental e estrategicamente mais forte no mês de Abril, e no inferno é
embaixador de Satanás para a França. Belphegor também desempenhou um
papel no livro de Milton, “Paradise Lost”.
É comummente retratado como um ser de hedionda barba com chifres e garras, ou uma bela jovem.
4. Jikininki
Origem: mitologia japonesa budista
Jikininki são espíritos de
pessoas egoístas, gananciosas ou maldosas, já falecidas. Diz-se estarem
amaldiçoados a praticar a necrofagia (alimentar-se de cadáveres
humanos). Também é dito que levam objetos de valor
dos cadáveres, a fim de subornar vigilantes ou funcionários locais,
para não serem incomodados. Diferentemente da maioria dos demônios, eles
realmente odeiam o que se tornaram, e estão em um estado constante de
auto-rejeição e auto-aversão. Alguns relatos afirmam que eles são tão
aterrorizantes, e que os que os vêem, ficam paralisados de medo. Outros
indicam que os Jikininki podem assumir a forma de seres humanos normais,
e até mesmo levar uma vida aparentemente normal de dia. Eles são
notáveis na medida em que, ao contrário de outras gaki ou rakshasa
(“fantasmas famintos”), e os fantasmas de um modo geral, eles são uma
espécie rara, se é que se pode usar tal termo nesse contexto.
3. Pontianak
Origem: mitologia indonésia
Também conhecido como: Kuntilanak, Matianak, ou Boentianak
Os Pontianak são espíritos de mulheres
que morreram durante o parto, tornando-se mortos-vivos. Pontianak
buscam assustar as pessoas (principalmente homens), e depois arrancar
seus órgãos internos para a alimentação com as suas garras. No caso dos
homens que os Pontianak descubram que quando eram vivos abusaram
sexualmente ou traíram seus cônjuges, removem a genitália do homem com
as mãos nuas. São muito parecidas com vampiros, no entanto, agem mais
por vingança, em vez de necessidade ou sustento.
Também é difícil julgar qual distância
estão já que um grito alto significa que o Pontianak está longe,
enquanto um grito suave significa que o Pontianak fica nas proximidades.
Diz-se também que uma fragrância floral leve é detectada a primeira
vista, no entanto, as mudanças de odor mudam para algo podre depois de
um curto período de tempo. Acredita-se que vivem em bananeiras.
2. Senhora do meio-dia.
Origem: mitologia eslava
Também conhecido como: Pscipolnista.
Poludnica, Polednice “Dama do meio-dia” é, certamente, um
demônio exclusivamente fêmea. Com perguntas complicadas, feitas com
vocabulário rebuscado, procurava trabalhadores nos campos e lugares
ermos e abertos, geralmente nos dias quentes de verão, ao meio-dia,
horário mais quente do dia. Qualquer resposta incorrecta resultava em
sumária execução por decapitação, seja com uma foice, ou um par de
tesouras. A “Senhora” é também a personificação da insolação, além de
enlouquecer as pessoas como causa do calor, em vez de decapitação. Sua
descrição varia entre uma menina de 12 anos de idade, uma mulher velha,
ou uma mulher bonita em geral.
1. Lamashtu
Origem: sumeriana e da mitologia mesopotâmica
Também conhecido como: Dimme
Lamashtu é um hediondo e aterrorizante
demônio. Diz-se que ameaça mulheres durante e após a gravidez. Ameaças
de sequestros de crianças enquanto estão amamentando, para beber seu
sangue, e mastigar seus ossos.
Acrescente a isso o fato de que seus
hobbies incluem: infestar rios e lagos, matando plantas e outras formas
de vida, sugando o sangue dos homens, criando distúrbios de sono,
espalhando doenças e enfermidades, e provocando pesadelos.
Diferentemente da maioria
dos demônios da mitologia mesopotâmica, ela não obedece a hierárquias,
ou a qualquer deus ou homem, ou mesmo qualquer um da hierarquia
celestial. Assim, Lamashtu era a personificação do mal, fazendo que as
mulheres grávidas e seus entes queridos rotineiramente invocavam outro
demônio, Pazuzu, para protegê-los. Para os não iniciados, Pazuzu era o
demônio que ficou famoso pelo filme “O Exorcista”. Conta-se que Pazuzu e
Lamashtu foram ferozes rivais, que se atacam sistematicamente na
primeira oportunidade. Mesmo Pazuzu sendo conhecido por trazer fomes e
secas, em grávidas tinham tanto medo de Lamashtu, que preferiam correr o
risco! Isso significa que, sim, o desempenho
Linda Blair em “O Exorcista” não foi nada, se comparado à ira de
Lamashtu! Lamashtu é geralmente descrito como um “híbrido mitológico”,
com a cabeça de uma leoa, os dentes e as orelhas de um burro, a pé de um
pássaro (completo com garras afiadas), bem como um corpo peludo, e
dedos longos e afiados e unhas. Ela é geralmente representada por uma
combinação de um cão e um porco segurando cobras, de pé ou ajoelhado
sobre um burro; sutil…
Baseado no post do Listverse
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