Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados se
reúne às 14h desta terça-feira (3) para votar o parecer do deputado
Marcos Rogério (PDT-RO) que pede abertura de investigação sobre as
denúncias de quebra de decoro parlamentar de Luiz Argôlo (SDD-BA). O
deputado baiano, acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef,
pediu licença médica da Casa nesta segunda (2). O relator afirma que “há
indícios suficientes” de materialidade e autoria para que seja aberto o
processo de apuração. A votação que deve acontecer nesta terça (3) foi adiada na
última quarta (28) devido ao pedido de vista solicitado pelo deputado
Sérgio Moraes (PTB-RS). Além de ter a conduta apurada pelo colegiado,
Argôlo responde também a representação da Mesa Diretora, que recomenda
sua cassação. As suspeitas já fizeram com que o parlamentar perdesse a
vice-liderança do SDD na Casa. Em relatório da Polícia Federal, são
apontadas suspeitas de que Youssef repassou R$ 120 mil para o chefe de
gabinete do deputado. O advogado do parlamentar, Aluísio Reges, afirmou
que seu cliente é inocente e que as denúncias não são baseadas em fatos,
mas em “fofocas”. Segundo o defensor, ele só vai se pronunciar quando
tiver acesso aos dados do processo, que está no Supremo Tribunal
Federal.
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