
Foto: Luiz Macedo / Câmara dos Deputados
O
Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu, na manhã desta
quinta-feira (15), instaurar processo disciplinar contra o deputado
federal Luiz Argôlo (SDD), devido ao suposto envolvimento com o doleiro
Alberto Yousseff, apontado pela Polícia Federal como integrante de um
esquema que cobraria propina a empresas interessadas em fechar negócio
com a Petrobras. O colegiado havia recebido duas representações contra o
parlamentar: uma do PSOL e outra da Mesa Diretora da Casa, após
encaminhamento do líder do PPS, o deputado Rubens Bueno. O presidente do
colegiado, Ricardo Izar (PSD), deverá escolher o relator entre os três
nomes definidos nesta quinta: o pedetista Marcos Rogério e os tucanos
César Colnago e Izalci. Decidido o relator, seu parecer deverá ser
elaborado em um prazo máximo de 90 dias. “O deputado [Argôlo] terá 10
dias para apresentar a sua defesa”, informou ao Bahia Notícias o
vice-presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD), em entrevista ao
Bahia Notícias. Ele estima que o relator seja indicado já nos próximos
dias, no máximo até segunda (19). Argôlo não pode mais renunciar para evitar a investigação.
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