Foto: Beto Jr/Ag Haack/Bahia Notícias
O deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) já fala como novo líder
da greve da PM na Bahia, após a prisão do vereador de Salvador, Marco
Prisco (PSDB), antigo líder do movimento grevista que foi detido na
tarde desta sexta-feira (18), na Costa do Sauipe, no litoral norte
baiano. Em entrevista por telefone ao Bahia Notícias, Tadeu diz que
passou de moderador a líder por "exigência da tropa" logo após que a
informação da prisão de Prisco começou a se espalhar. "Recebi diversos
telefonemas e manifestações pelas redes sociais. Foi uma exigência",
disse. Segundo a nova liderança grevista da PM, a orientação é que a
tropa fique aquartelada, mas que seja garantido o número mínimo de 30%
das tropas nas ruas. Questionado se a decisão de retomar a greve sem uma
nova assembleia não seria ilegal, Tadeu respondeu que a partir do
momento da prisão de Prisco, o acordo foi quebrado. "O governo não
cumpriu o acordo de quem ninguém seria punido. Logo, o que foi decidido
na assembleia está suspenso, pela quebra de confiança. O governo agiu de
má-fé em fazer essa prisão na Semana Santa, quando não seria possível
fazer outra assembleia". Ainda segundo Tadeu, a priori, a paralisação só
deve acabar quando o governador Jaques Wagner pedir a libertação de
Prisco. "Assim como foi ele que pediu a intervenção, que ele peça a
revogação", sentenciou.
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