Foto: Luana Ribeiro / Bahia Notícias
Após
assembleia-geral realizada no espaço Wet'n Wild, na Avenida Paralela,
em Salvador, os policiais militares da Bahia decidiram encerrar a greve, nesta quinta-feira (17), pouco depois das 14h15, em seu terceiro dia de mobilização. A proposta consolidada após encontro
entre representantes das associações da categoria, do departamento
jurídico do governo, do comando da PM e da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB-BA), bem como o arcebispo primaz do Brasil dom Murilo Krieger foi
votada pelos PMs e aprovada pela maioria, após o líder dos praças
(Aspra), vereador Marco Prisco (PSDB), ler o conteúdo do pacto e
declarar que "para a associação, o acordo é bom" e ser seguido pelos
demais chefes das entidades e pelo deputado estadual Capitão Tadeu
(PSB). O tucano convocou a todos os presentes no parque aquático que
lotem a Assembleia Legislativa para cobrar dos parlamentares a votação
dos projetos de interesse da categoria e para um churrasco, com direito a
arrocha, em comemoração à "vitória histórica". Entre os itens
conquistados está a garantia da não punição aos participantes do
levante, assim como a revisão do Código de Ética e do plano de cargos e
salários, tão logo os PMs retomem os postos de trabalho. Antes da
plenária, o dom Murilo orou pelos policiais mortos no período de
paralisação e clamou pelo fim do movimento paredista. Além do decreto de ilegalidade pelo Judiciário baiano (TJ-BA), a Justiça Federal determinou
o imediato fim da greve, sob pena de pagamento de multa diária de R$
1,4 milhão, e o bloqueio de bens das entidades de classe e dos seus
líderes.
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