MANIFESTO DA MAÇONARIA
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Independentemente de crenças ou religiões, acredito que todos deveriam ler, refletir e...
AGIR!
ESTA MENSAGEM DEVERIA SER DIVULGADA PARA TODOS OS BRASILEIROS, POIS É CLARA E VERDADEIRA.
CARTA DA LOJA MAÇÔNICA ACÁCIA DAS NEVES Nº 22
ORIENTE DE SÃO JOAQUIM – FILIADA AO GOSC.
*Alaor Francisco Tissot
Vivemos um dos momentos mais difíceis de
nossa história. O povo está sendo mantido na ignorância e sustentado por um
esquema que alimenta com migalhas a miséria gerada por essa mesma ignorância. A
tirania mudou sua face. Já não encontramos os tiranos do passado que com sua
brutalidade aniquilavam as cabeças pensantes, cortando o pescoço. Os tiranos de
hoje saqueiam a Pátria e degolam as cabeças de outra forma. A tirania se mostra
pela corrupção que impera em todos os níveis. Encontramos mais viva do que
nunca as palavras do Imperador Romano Vespasiano que na construção do Grande
Coliseu disse: “DAI PÃO E CIRCO PARA O POVO”.
Esse grande circo acontece todos os dias
diante de nossos olhos, especialmente sob a influência da televisão, que dá ao
povo essa fartura de “pão” e de “circo”. Quando pensamos que a fartura acaba,
surgem mais opções. Agora vemos a Pátria sendo saqueada para a construção de
monumentais estádios de futebol, chamados de arenas, nos moldes do que era o
Coliseu, uma arena. Enquanto isso os hospitais estão falidos, arruinados,
caindo aos pedaços. Brasileiros morrem nas filas e nos corredores desses
hospitais; já outros filhos da Pátria morrem pelas mãos de bandidos
inescrupulosos que se sentem impunes diante de um Estado inoperante,
ineficiente e absolutamente corrompido.
Saúde não existe, educação não há,
segurança, muito menos. Porém, a construção dos “circos” continua! Mas o pão e
o circo também vêm dos “Big Brothers” das “Fazendas”, das novelas que de tudo
mostram, menos verdadeiros valores e virtudes pessoais. Quanto mais circo, mais
pão ao povo. E o mais triste é que o povo, mantido na ignorância, é disso que
mais gosta. Nas tardes, manhãs e noites, não faltam essas opções de “lazer”. O
Coliseu está entre nós. O circo está entre nós. Já o pão, esse vem do bolsa
isto, do bolsa aquilo, mantendo o povo dependente do esquema, subtraindo-lhe a
dignidade e a capacidade de conquistar melhores condições de vida com base em
suas qualidades, em seus méritos, em suas virtudes. Agora, o circo se arma em
torno do absurdo que se coloca à população de que o problema de saúde é culpa
dos médicos. Iludem e enganam o povo, pois fazem cair no esquecimento o fato de
que o problema de saúde no Brasil é estrutural, pois o cidadão peregrina sem
encontrar um lugar digno, nem mesmo para morrer.
Então, absurdamente, em desrespeito aos
filhos da Pátria, são capazes de abrir as portas para profissionais
estrangeiros, alguns poucos não cubanos. Os tiranos têm a audácia de repassar
R$ 40.000.000,00 mensais que são sangrados dos cofres públicos para sustentar
um outro governo falido e também tirano, o cubano; um dinheiro sem controle e
sem fiscalização. Os pobres profissionais que de lá vêm, não têm culpa. É um
povo sem liberdade, sem direito de expressão, escravo da tirania. Esses médicos
recebem migalhas daquele governo. Mal conseguem sustentar a si e a seus
familiares.
Os R$ 40.000.000,00 que serão
mensalmente enviados para Cuba solucionariam o problema de inúmeros pequenos
hospitais pelo interior deste País. Mas não é a isto que ele servirá. Nós
estamos a financiar um trabalho explorado, escravizado, de profissionais que
não têm asseguradas as mínimas condições de dignidade de pessoa humana, porque
simplesmente não são homens livres. E nós, brasileiros, devemos nos envergonhar
de tudo isto, porque estamos sendo responsáveis e coniventes por sustentar todo
esse esquema, todos esses vícios, comportando-nos de maneira absolutamente
inerte.
Esses governantes, que tanto criticam o
trabalho escravo, também não esclarecem à população o fato de um médico
brasileiro receber o mísero valor de R$ 2,00 por uma consulta pelo SUS.
Do valor global anual que recebem, ainda
é descontado o Imposto de Renda, através de uma escorchante tributação sobre o
serviço prestado, que pode chegar ao percentual de 27,5%.
Em atitude oposta, remuneram aqueles que
não são filhos da Pátria, os estrangeiros, com o valor de R$ 10.000,00 mensais
por profissional, cabos eleitorais desses governantes.
Profissionais da saúde no Brasil,
servidores públicos de carreira, à beira da aposentadoria, com dedicação de uma
vida inteira, receberão quando da aposentadoria metade do valor pago ao
estrangeiro.
Não podemos aceitar a armação desse
circo, em cujo picadeiro o povo brasileiro é o palhaço! A Maçonaria foi a
grande responsável por movimentos históricos e por gritos de liberdade em
defesa da dignidade do homem.
Foi por Maçons que se deu o grito de
Independência do Brasil, da Proclamação da República, da Abolição da
Escravatura. Foi por Maçons que se deu o brado da Revolução Farroupilha. E o
que está fazendo a Maçonaria de hoje ao ver o circo armado, com a distribuição
de um pão arruinado pelo vício que sustenta essa miséria intelectual? Não
podemos ficar calados e inertes!
A Maçonaria, guardiã da liberdade, da
igualdade e da fraternidade, valores que devem imperar entre todos os povos,
precisa reagir, precisa revitalizar seu grito, seu brado para a libertação do
povo.
Esse é o nosso dever, pois do contrário
não passaremos de semente estéril, jogada na terra apenas para apodrecer e não
para germinar.
A Loja Maçônica Acácia das Neves incita
a todos os Irmãos: para que desencadeemos um movimento de mudança, de
inconformismo, fazendo ecoar de forma organizada, a todas as Lojas e os Maçons
desta Pátria, o nosso dever de cumprir e fazer cumprir a nossa missão de
levantar Templos à virtude e de cavar masmorras aos vícios!
*Alaor Francisco Tissot.
Grão-Mestre - GOSC
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