Eserval Rocha priorizará Justiça de primeiro grau e
diz que descentralizará o Judiciário baiano
O
recém-empossado presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA),
desembargador Eserval Rocha, afirmou na manhã desta segunda-feira (3),
em entrevista coletiva, que o principal foco de sua gestão para o biênio
2014-2016 é a melhoria da prestação do serviço jurisdicional ao
cidadão. O magistrado chegou a comparar a Justiça com uma empresa, que
tem como produto final a entrega da prestação jurisdicional ao
contribuinte da melhor forma possível. Rocha disse que a sociedade pode
esperar desta gestão “trabalho”, “mudança” e “reestruturação do primeiro
grau, que está mais a merecer de uma intervenção”. As intervenções,
segundo ele, começaram quando assumiu a presidência devido ao
afastamento do então presidente da Corte, Mario Alberto Hirs. Uma das
providências citadas por Rocha foi a determinação de realização de
auditoria externa na folha de pagamento do tribunal, através de
licitação e homologação. A empresa vencedora do pregão já foi
homologada, e conforme dito pelo desembargador, já está para assinar o
contrato com o tribunal para prestação do serviço de auditoria. Um dos
projetos inovadores apresentados pelo magistrado para sua gestão é a
criação de uma câmara no oeste baiano com duas turmas, para
descentralizar o tribunal. “O estado da Bahia não vai se dividir com
responsabilidade do Judiciário. Lá, ele vai se fazer presente”, afirmou.
Questionado sobre o contrato com a empresa Softplan, responsável pelo
desenvolvimento do sistema de automação judiciário – o E-SAJ, o
desembargador afirmou que o contrato já se findou, e que entende que não
deverá haver um aditivo no contrato. Rocha disse que, até então, a
Corte ainda não recebeu o software e nem a documentação devida e que
“vai até as últimas consequências para recebê-la”, inclusive por vias
judiciais.
Sobre a moralização do tribunal, que o próprio corregedor nacional de Justiça mencionou nesta manhã, Eserval disse que entende que o tribunal não precisa se moralizar e que, “em todos os tribunais do país, em qualquer atividade, seja ela pública ou privada, enfrentam problemas”, e que os “atores competentes estão tomando as devidas providências” para sanar os casos viciados de ilegalidades. Ele novamente não se manifestou sobre o afastamento dos desembargadores Mario Alberto Hirs e Telma Britto, por impedimento da Lei de Orgânica da Magistratura (Loman). Já a convivência com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), segundo o presidente empossado, será a melhor possível, como já tem sido em toda sua carreira profissional, e que, cumprir as determinações do CNJ não “é questão de querer ou não querer”, é questão de competência, já que o órgão é superior em assuntos administrativo-financeiros dos tribunais. Ainda disse que, apesar de conhecer Francisco Falcão há pouco tempo, mantém uma relação de amizade com o corregedor. A propósito dos dados do TJ-BA em rankings nacionais de julgamento de ações e de morosidade, o magistrado afirmou que o sistema de automação baiano apresenta problemas, e talvez os dados apresentados não espelhem a realidade. O desembargador ainda afirmou que tomou todas providências determinadas pelo CNJ para colocar o setor dos precatórios em ordem, inclusive com medidas que pessoalmente julgou necessárias.
Sobre a moralização do tribunal, que o próprio corregedor nacional de Justiça mencionou nesta manhã, Eserval disse que entende que o tribunal não precisa se moralizar e que, “em todos os tribunais do país, em qualquer atividade, seja ela pública ou privada, enfrentam problemas”, e que os “atores competentes estão tomando as devidas providências” para sanar os casos viciados de ilegalidades. Ele novamente não se manifestou sobre o afastamento dos desembargadores Mario Alberto Hirs e Telma Britto, por impedimento da Lei de Orgânica da Magistratura (Loman). Já a convivência com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), segundo o presidente empossado, será a melhor possível, como já tem sido em toda sua carreira profissional, e que, cumprir as determinações do CNJ não “é questão de querer ou não querer”, é questão de competência, já que o órgão é superior em assuntos administrativo-financeiros dos tribunais. Ainda disse que, apesar de conhecer Francisco Falcão há pouco tempo, mantém uma relação de amizade com o corregedor. A propósito dos dados do TJ-BA em rankings nacionais de julgamento de ações e de morosidade, o magistrado afirmou que o sistema de automação baiano apresenta problemas, e talvez os dados apresentados não espelhem a realidade. O desembargador ainda afirmou que tomou todas providências determinadas pelo CNJ para colocar o setor dos precatórios em ordem, inclusive com medidas que pessoalmente julgou necessárias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário