sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

EM SALVADOR/BAHIA


 
Polêmicos na cena política soteropolitana, o vereador Marcell Moraes e a vice-prefeita Célia Sacramento, ambos do Partido Verde, parecem ter se estranhado nesta quinta-feira (27), segundo dia de carnaval em Salvador. Em um "desabafo" no Facebook, o edil relatou o que chamou de "postura deselegante , preconceituosa e sem educação " por parte da vice de ACM Neto. "Estávamos em um evento na prefeitura para apresentar o projeto do Carnaval Sustentável e o subsecretário André Fraga pediu para tirar uma foto ao meu lado e de Célia. Mas ela me deu as costas, na frente de várias pessoas. Com uma visível expressão de descaso no rosto, ela disse que não tira foto comigo porque não concorda com minha atuação, a qual todos sabem que é defender os animais. Disse em alto e bom tom, na frente de todos, que seria uma 'queimação para ela'", descreveu o verdista. Revoltado com a possível desfeita de Sacramento, Marcell disparou uma verdadeira metralhadora de críticas contra a correligionária. Relembrou todos os "bafafás" em que ela já foi citada e confirmou que a "professora" coloca o prefeito em "saia justa". "Nunca me 'sentir' (sic) tão humilhado. Estou muito chocado, triste e decepcionado com uma postura discriminatória como essa, principalmente se tratando de uma pessoa que se porta como a 'rainha dos bons costumes'. Agora eu compreendo porque ela vem perdendo a credibilidade mas continuo acreditando que pessoas assim ainda têm jeito. Me lembro que ela já deu empurrão em vereador, deu carteirada para não pagar pedágio e vive colocando o prefeito em saia justa", disse, ao esquecer o clima de paz e amor típico entre políticos do mesmo partido. Ainda segundo Moraes, ele foi vítima do que chamou de "racismo animal". "Com essa postura, Célia comprova que esse discurso dela sobre igualdade de cor, raça e gênero é apenas uma farsa", decretou.

Nota da Redação do Jornal O Guarany: O vereador, caso recusasse tirar foto ao lado da vice-prefeita, poderia ser acusado de racista preconceituoso, tendo em vista que ela é negra e ele branco. Ao contrário, não é. Entretanto, não deveria escrever para não ferir a norma culta da língua Portuguesa, que, como legislador tem a obrigação de saber.

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