De há muito o Poder Judiciário baiano atravessa uma crise sem
paralelo. Trata-se de um processo que vem há décadas, quando se rendeu
ao poder quase absolutista do Executivo, fato que somente iria haver um
rompimento em 2002, mas, mesmo assim, o Executivo continuou a exercer um
estranho fascínio sobre o poder Judiciário. Esta rendição subalterna
construiu em torno da Justiça baiana uma fragilidade de mando e,
consequentemente, atingiu a magistratura na medida em que o Executivo
exigia, inclusive, a remoção de juízes de comarcas, para atender pedidos
feitos por prefeitos que não estavam satisfeitos com o magistrado
designado para o seu município. Não foram poucas as vezes que isso
aconteceu na Bahia. Praticamente este mando acabou, embora o fascínio
continue e os desembargadores ainda têm dificuldades para se relacionar
com o poder maior para solicitar melhores condições orçamentárias para a
condução da Justiça. Clique aqui para ler na íntegra a coluna de Samuel Celestino publicada no jornal A Tarde desta terça-feira (4).
Nenhum comentário:
Postar um comentário