terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Coluna A Tarde: Esperanças no Judiciário baiano


De há muito o Poder Judiciário baiano atravessa uma crise sem paralelo. Trata-se de um processo que vem há décadas, quando se rendeu ao poder quase absolutista do Executivo, fato que somente iria haver um rompimento em 2002, mas, mesmo assim, o Executivo continuou a exercer um estranho fascínio sobre o poder Judiciário. Esta rendição subalterna construiu em torno da Justiça baiana uma fragilidade de mando e, consequentemente, atingiu a magistratura na medida em que o Executivo exigia, inclusive, a remoção de juízes de comarcas, para atender pedidos feitos por prefeitos que não estavam satisfeitos com o magistrado designado para o seu município. Não foram poucas as vezes que isso aconteceu na Bahia. Praticamente este mando acabou, embora o fascínio continue e os desembargadores ainda têm dificuldades para se relacionar com o poder maior para solicitar melhores condições orçamentárias para a condução da Justiça. Clique aqui para ler na íntegra a coluna de Samuel Celestino publicada no jornal A Tarde desta terça-feira (4).

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