sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Aliado do PT, Eliel não confirma apoio a Geddel em 2014, mas sinaliza: ‘Interesse sempre há’

Aliado do PT, Eliel não confirma apoio a Geddel em 2014, mas sinaliza: ‘Interesse sempre há’
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Com matrimônio recém-firmado com a base petista, o PSC, legenda do polêmico deputado federal Marco Feliciano (SP), já sinaliza abalos na relação e até certa “pulada de cerca”. Após boatos de que o partido estaria de malas prontas, com destino à ala contrária ao governo, o presidente da sigla, Eliel Santana, se fez de difícil ao ser questionado sobre o suposto caso com o possível candidato oposicionista à sucessão estadual, Geddel Vieira Lima (PMDB), mas não descartou um eventual romance. “Não dá para dizer nada ainda, porque não há fixação do nome da oposição, o que só deve acontecer depois do Carnaval. De qualquer forma, interesse sempre há. Do ponto de vista pessoal, tenho uma boa relação com Geddel. Estamos aguardando uma definição”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias. Suplente do senador João Durval (PDT), o social-cristão, que já demonstrou intenção de concorrer à vaga de titular na Casa, disse, no entanto, não contar com o apoio da minoria, nem mesmo de Jaques Wagner em 2014. “Para o Senado, o governador já tem a candidatura de Otto [Alencar, PSD]. A oposição tem Paulo Souto ou Geddel, a depender do desenrolar das coisas. Lídice tem Eliana Calmon. Vai ser difícil o PSC se situar na direita ou na esquerda”, previu. Indagado sobre a reação da legenda religiosa à escolha do pré-candidato à cabeça da chapa majoritária do PT para o pleito do ano que vem, Eliel voltou a minimizar a decisão pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa, e chegou a resgatar a pretensa candidatura do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT). “Eu entendo que foi concretizada uma definição interna do PT. Em momento nenhum o PSC foi procurado para saber se Rui Costa poderia ser o candidato da base. Só depois do Carnaval o governador deve sentar com todos os partidos para articular a verdadeira composição da chapa. Ainda há a candidatura de Nilo e outras possíveis que podem aparecer até fevereiro”, sugeriu. Nas duas últimas eleições, em 2010 (governo do Estado) e 2012 (prefeitura de Salvador), a agremiação marchou – e foi derrotada – junto com os peemedebistas.

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