sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Sem Marina como adversária, Dilma venceria em 2014 no primeiro turno

Por Redação - de Brasília e São Paulo

Dilma, se a eleição fosse hoje, venceria com 43,5%, no primeiro turno
Dilma, se a eleição fosse hoje, venceria com 43,5%, 
no primeiro turno

A presidenta Dilma Rousseff, a menos de um ano das eleições, permanece como franca favorita na corrida à sucessão. Pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que Dilma, no embate com governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), venceria as eleições no primeiro turno. A situação muda quando a disputa se apresenta com a ex-senadora Marina Silva, mais nova filiada ao PSB. Com a ex-colega de ministério, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, há uma pequena chancea de segundo turno, segundo o estudo.
Mês passado, a Justiça eleitoral negou o registro do Rede Sustentabilidade, o que seria o partido de Marina, e ela se filiou ao PSB. Campos e Marina, porém, ainda não se definiram e permanece em suspense quem será o candidato à Presidência da República em 2014. Na disputa com Campos em um primeiro turno, Dilma lidera com 43,5% das intenções de voto, segundo a pesquisa. O senador Aécio Neves (PSDB-SP) aparece com 19,3% e o socialista pernambucano, apenas 9,5%.
No cenário com Marina, Dilma tem 40,6% das intenções de voto, a ex-senadora chega a 22,6%. O mineiro Aécio Neves fica em terceiro lugar, com 16,5%. Segundo a pesquisa, 20% votariam em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos, enquanto 7,8% não sabem ou não responderam. No segundo turno, Dilma teria 45,3% contra 29,1% de Marina. Com Aécio, a presidenta alcança 46,6% e o tucano 24,2% das intenções. Em outra simulação, Dilma teria 49,2% e Campos 17,5%.
Na avaliação do instituto MDA, responsável pela pesquisa encomendada pela CNT, a pesquisa indica que não há transferência de voto direta entre Marina e Campos. Os dados mostram que a saída de Marina favorece Dilma, que herdaria 7 pontos percentuais dos votos da ex-senadora. A pesquisa não incluiu o ex-governador José Serra (PSDB) na lista de possíveis candidatos, embora ele ainda não tenha sido totalmente descartado por sua legenda, o PSDB.
O estudo foi feito entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro. Foram ouvidas 2.005 pessoas, em 21 Estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Pesquisa espontânea
No conjunto de respostas espontâneas, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, a preferência pela presidenta Dilma passou de 16% em setembro para 18,9% agora. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece em segundo, mas oscilou de 9,7% para 7,5%. Aécio Neves que tinha 4,7% passou para 6,7%. Marina Silva passou de 5,8% para 5,6% e Eduardo Campos, de 1,6% para 2,2%. José Serra tinha 1% e passou para 0,6%. Geraldo Alckmin foi de 0,5% para 0,2% e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, de 0,5 para 0,1%.
Dilma marcou mais um tento, nesta pesquisa, ao reduzir seu índice de rejeição, passando de 41,6% em setembro para 36,5% do atual levantamento. Em contrapartida, aumentou o índice de rejeição de Aécio (36,8% para 38,7%), Marina (30,8% para 33,6%) e Campos (33,5% para 37,3%). O PT segue como o partido que o entrevistado mais quer ver na Presidência em 2014 com 21,5% das intenções. Em setembro, esse índice era de 21,9%. Em seguida, vem o PSDB com 4,5% e depois o PSB com 2,1%.
Na pesquisa anterior do instituto, quando Marina e Campos ainda não haviam concordado com a parceria eleitoral, a presidenta Dilma estava na frente, com 36,4% das intenções de voto. Marina aparecia em segundo, com 22,4%. Na sequência, estava Aécio Neves (PSDB), que manteve os mesmo 15,2% do levantamento anterior, e Eduardo Campos (PSB), com 5,2% da preferência dos eleitores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário