domingo, 6 de outubro de 2013



Verdades
Seja prudente antes de decidir-se a  contá-las

Não são todas as verdades que podem ser contadas. Para se falar ou escrever verdades, é preciso perguntar a si mesmo ou a si mesma, se tem o direito de contá-las. Caso a resposta seja ”sim”, não as revele antes de fazer a segunda pergunta e obter a resposta, isto é, se a quem vai se contar, está preparado ou preparada para ouvi-las. Caso a resposta seja “não”, não as conte. A verdade revelada a quem não está preparado (a) para ouvi-la gera desconforto, constrangimento, para ambas as partes. Verdades reveladas sobre quem está no exercício dos Poderes, verdades que apontem desvio de condutas, ausências de responsabilidades, falta de cumprimento do dever, inspiram nos maus, sentimentos de ódio e vingança, com que os portadores da nefasta inspiração passam agir silenciosamente, buscando ininterruptamente desconstruir valores  do agente da verdade. Ainda que sejam verdades reveladas com o objetivo de contribuir com o processo de aperfeiçoamento e materialização de idéias para o bem coletivo, o gestor ou gestora, caso sejam despreparados para recepcioná-las como uma contribuição ao desenvolvimento, buscará vingar-se, através de meios os mais indignos e perversos. Caso esteja blindado por forças e poderes que o ofensor vingativo ignora, o agente da verdade triunfará, gerando no ofensor mais forte indignação, ódio, sentimentos de vingança, etc. Em determinado ponto o desqualificado operador da vingança, adoecerá, a enfermidade se torna mais grave, assim, cumulado de ódios, a irreversibilidade do incurável mal passa a dominar e manifestar-se no seu corpo em forma de enfermidades graves, as quais, via de regra, o levam a óbito.

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