Seja prudente antes de decidir-se a contá-las
Não são todas as verdades que podem ser contadas. Para
se falar ou escrever verdades, é preciso perguntar a si mesmo ou a si mesma, se
tem o direito de contá-las. Caso a resposta seja ”sim”, não as revele antes de
fazer a segunda pergunta e obter a resposta, isto é, se a quem vai se contar,
está preparado ou preparada para ouvi-las. Caso a resposta seja “não”, não as
conte. A verdade revelada a quem não está preparado (a) para ouvi-la gera
desconforto, constrangimento, para ambas as partes. Verdades reveladas sobre
quem está no exercício dos Poderes, verdades que apontem desvio de condutas,
ausências de responsabilidades, falta de cumprimento do dever, inspiram nos
maus, sentimentos de ódio e vingança, com que os portadores da nefasta
inspiração passam agir silenciosamente, buscando ininterruptamente desconstruir
valores do agente da verdade. Ainda que
sejam verdades reveladas com o objetivo de contribuir com o processo de
aperfeiçoamento e materialização de idéias para o bem coletivo, o gestor ou
gestora, caso sejam despreparados para recepcioná-las como uma contribuição ao
desenvolvimento, buscará vingar-se, através de meios os mais indignos e
perversos. Caso esteja blindado por forças e poderes que o ofensor vingativo
ignora, o agente da verdade triunfará, gerando no ofensor mais forte
indignação, ódio, sentimentos de vingança, etc. Em determinado ponto o
desqualificado operador da vingança, adoecerá, a enfermidade se torna mais
grave, assim, cumulado de ódios, a irreversibilidade do incurável mal passa a dominar
e manifestar-se no seu corpo em forma de enfermidades graves, as quais, via de
regra, o levam a óbito.
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