domingo, 27 de outubro de 2013

EM CACHOEIRA/BAHIA

Um novo olhar jornalístico & extemporaneidade 
Por Luciano Borges dos Anjos/Diretor Administrativo do Jornal O Guarany 
Editorial Jornal O Guarany
Edição Maio/2010


O pensamento é como o oceano, tem fluxo e refluxo. Quando se entra em qualquer campo no domínio do exagero, produz-se, cedo ou tarde, vigorosa reação. Os excessos provocam excessos contrários. Afirmações temerárias produzem sempre negações furiosas.

A direção do Jornal O Guarany busca evitar quaisquer excessos no que expõe, tanto nas ações quanto nas reações, com que busca impedir a veiculação de matérias inspiradas nos exageros das emoções, na manifestação de inverdades, também em afirmações que não honram a inteligência da capacidade crítica.

Para honrar sua estrutura de valores e sua visão de sucesso, o Jornal O Guarany não se permite respostar a manifestações com que incautos buscam fingir não reconhecer-lhe os valores, encurtar-lhe a influência no horizonte de sua atuação, movido por mágoas ou ressentimentos. Opta pelo processo da dilação, até que se identifique livre da prisão da mágoa, do ressentimento, da vingança, para, então, defender-se.

O Reverso, jornal laboratório do curso de Jornalismo do CAHL/UFRB, trouxe em sua primeira edição, em abril de 2009, referência sobre jornais que circularam em Cachoeira, em cujo texto, afirma que o Jornal O Guarany é extemporâneo, em “Ineditorial”, de autoria do Prof. Raimundo Cerqueira, com a seguinte expressão: “...o Guarany que ainda circula extemporaneamente.”

O filólogo e dicionarista Aurélio diz que “extemporâneo” é o que está ou vem fora do tempo próprio; inoportuno; que não é próprio do tempo em que se faz ou sucede.

Recentemente, no dia 08 de abril de 2010, o autor buscou justificar tacitamente a sua intenção, a intentio auctoris, diretamente ao editor-chefe do Jornal O Guarany. Em sua visão, o Prof. Raimundo Cerqueira argu-menta que, por força das circunstâncias, o Jornal O Guarany veicula notícias ocorridas há um mês, de até dois meses ou mais. Afirma que as edições não são regulares, razão por que entende tratar-se de jornal extemporâneo. É a opinião dele acatada pelo Reverso da qual discordamos frontalmente.

Fatos e eventos divulgados pela mídia permanecem na comunidade leitora e na vida dos cidadãos, ocupando espaços, por períodos que excedem a data de sua materialidade. Notícias não se encaixam na extemporaneidade só porque divulgadas 30 ou 60 dias após a data que sucederam. Considere-se também que a extemporaneidade de textos reveste-se de reconhecidos valores lingüísticos, culturais e sociais, podendo revelar fatos mais atuais do que os produzidos na temporalidade, além de ser o campo, por excelência, para pesquisadores e estudiosos da lingüística a procederem a estudos sincrônicos e diacrônicos da língua, com a qual os fatos são redigidos e divulgados.

A periodicidade do Jornal O Guarany não o torna extemporâneo nem inoportunizam as matérias veiculadas em suas edições. O período de vigência de tudo quanto publica é reconhecidamente atual, insere-se integralmente no espaço da atualidade. O passado, o presente e o futuro de tudo quanto o Jornal O Guarany expõe, está no tempo presente, mesmo quando se refere a fatos do domínio dos tempos passados ou do porvir.

O Guarany é jornal mensal, mesmo quando traz a referência de meses duplos na mesma edição. Todas as vezes que as circunstâncias impõem registrar notícias além das vernaculares, o Jornal O Guarany as expõe em tiragens especiais, razão por que há anos em que chega a exceder de doze edições. Cobre ocorrências e fatos nos períodos que antecedem e sucedem a tiragem. Mantém suas edições com integral regularidade desde quando foi (re)fundado, em 1990, o que não ocorre com todos os jornais citados pelo mencionado ineditorialista de O Reverso, Prof. Raimundo Cerqueira. Os jornais apontados no ineditorial de O Reverso tiveram existência efêmera, não se sustentaram, inclusive A Cachoeira, A Ordem, O Alfinete, O Jornal do Recôncavo, etc.

O Jornal O Guarany dispõe de escritório de Redação em imóvel próprio, integra o sistema de comunicação de Empresa Reconhecida de Utilidade Pública Municipal pela Lei No. 669/2004. Tem em seu acervo de registros, comendas e moções procedentes de autoridades e instituições de reconhecido valor, como a Câmara Municipal de Salvador, Assembléia Legislativa da Bahia, Câmara Federal, Academia de Letras da Bahia, etc.

Respeitamos o direito dos editores do Jornal O Reverso em expressar opiniões. É direito inviolável quanto o direito de qualquer cidadão de expor convicções, mesmo as mais esdrúxulas. Razão por que manifestamos publicamente não reconhecer valor nem verdade na afirmação com que o ineditorialista sustenta que Jornal O Guarany é extemporâneo.

Além da versão impressa mensal, o Jornal O Guarany está na internet, com notícias diárias, em seu blog “jornaloguarany.blogspot.com”, um dos mais concorridos na Rede Mundial de Computadores, além do Português, com versões em Inglês, Francês e Espanhol.

Não é extemporâneo o Jornal que desde sua primeira edição está presente e divulga os principais fatos que dominam e fazem a história atual da comunidade. Não é extemporâneo o Jornal que integra a cobertura de comunicação dos maiores eventos, de ações e solenidades mais importantes e significativas da cidade, entre muitas e mais recentes, a instalação da capital do Estado da Bahia em Cachoeira em sua Data Magna, a solenidade de instalação e inauguração do campus da UFRB, o São João/Feira do Porto, as sucessivas festas da Irmandade da Boa Morte, etc.

A alegação de ausência de regularidade e extemporaneidade, conforme sustentada pelo Reverso em seu “ineditorial,” parece ter agradado em cheio e inspirado outras manifestações numa reduzidíssima rede virtual de “guaranyfóbicos”. Só não influiu nem tem credibilidade par influir na decisão de empresários em não divulgar seus produtos nas páginas do Jornal O Guarany, desfigurando-lhe a receita com que sustenta a tiragem de suas edições, ante sua manifesta atualidade diária na internet e a versão impressa que chega a todos com absoluta regularidade.
Observação: Em sua edição de outubro/2013, O Guarany está circulando em Cachoeira e região, com notícias em tempo real, em especial a integral cobertura à 3a. Feira Literária Internacional da Cachoeira - FLICA.


Protestos na FLICA
A organização da Festa Literária Internacional de Cachoreira (Flica) decidiu cancelar o debate que aconteceria na noite deste sábado (21), intitulado “As Imposições do Amor ao Indivíduo”, por temer novos protestos no evento, ao informar que não conseguiria garantir a integridade física dos convidados. A mesa teria presença do filósofo Luis Felipe Pondé e do sociólogo Jean-Claude Kaufmann, sendo que o primeiro poderia ser alvo de manifestações por ser considerado de direita. O clima na Flica ficou tenso na manhã deste sábado, após um grupo de estudantes da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) protestarem durante um debate com o geógrafo e sociólogo Demétrio Magnoli, conhecido por ser contra as cotas raciais. Chamado de “racista”, o pesquisador não conseguiu continuar a falar na mesa chamada “Donos da Terra? - Os Neoíndios, Velhos Bons Selvagens“ e o evento acabou suspenso. Dois estudante chegaram a ficar seminus. “Estamos aqui fazendo este ato por contra esse cara que é racista, é contra as cotas. E Cachoeira é terra de preto, remanescente de quilombo”, afirmou uma estudante de jornalismo da UFRB. Magnoli apenas declarou que os alunos poderiam ser comparados aos fascistas do ditador italiano Mussolini. "No poder, esse grupo fuzilaria os seus opositores", disse.
Flashes do Protesto:










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