Dilma Rousseff indica Rodrigo Janot como procurador-geral
Por Redação, com Reuters - de Brasília
A presidenta Dilma Rousseff indicou na noite deste sábado o
subprocurador-geral da República Rodrigo Janot para o cargo de
procurador-geral da República em substituição a Roberto Gurgel, cujo
mandato terminou nesta semana, informou a Presidência da República em
nota.
Nomeado para um mandato de dois anos à frente do Ministério Público
Federal, Janot terá de ser sabatinado na Comissão de Constituição e
Justiça do Senado antes de passar pelo crivo dos senadores.
- A presidenta Dilma Rousseff considera que Janot reúne todos
os requisitos para chefiar o Ministério Público com independência,
transparência e apego à Constituição – afirmou a nota da Presidência.
Procurador da República desde 1984 e subprocurador-geral desde 2003,
Janot, de 56 anos, nasceu em Belo Horizonte e formou-se em Direito pela
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde também realizou
mestrado, e fez cursos de especialização na Itália.
Ele encabeçava a lista tríplice apresentada pela Associação Nacional
dos Procuradores da República ao governo federal, depois de ser o
candidato mais votado na eleição interna da categoria, com 511 votos em
um eleitorado de 888 votos.
Janot tem atuação na área de Meio Ambiente e Direito do Consumidor.
Foi secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça em 1994 e
diretor-geral da Escola Superior do Ministério Público da União entre
2006 e 2009.
Com a escolha de Janot, Dilma mantém a tradição inaugurada no
primeiro mandato de seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, de nomear como chefe do Ministério Público Federal o candidato
mais votado pela categoria.
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