terça-feira, 23 de julho de 2013



Maçonaria não é seita
Por Pedro Borges dos Anjos
MM
A Maçonaria, organização iniciática internacional, cuja estrutura se reveste de valores éticos e morais, entre os que mais se destacam e se esperam no caráter do homem de bem, são instruídos sistematicamente nas lições de seus rituais, semanalmente, onde quer que haja uma loja maçônica. Esses e tantos outros patrimônios da honra, na Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, vêm sendo violados pelos seus altos dirigentes.
A Maçonaria na Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, em flagrante desrespeito à Carta Magna da Nação, tem seu próprio Tribunal de Justiça, instituição proibida, conforme Art. 5º, alínea XXXVII, da Constituição brasileira. Os membros que discordam da autoridade opressora são condenados, antes pela mencionada autoridade, em seguida, pelo espúrio Tribunal Maçônico.
As autoridades acima referidas parecem portadoras de mediunidade luciferiana com que vêm implantando estrutura reconhecidamente satânica no seio da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, cujas determinações se assemelham às do profeta da Arca. 
Mesmo guardadas as diferenças entre o “profeta” Luís Pereira da Silva, aquele que anunciou a data do fim do mundo para o dia 12 de outubro de 2012, às 16h, identificam-se entre ele e o então grão mestre especialista em implantar discórdias no seio da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, traços semelhantes, muito comuns em líderes de seitas que buscam dominar as consciências, que marcam a ação do iníquo em suas determinações.
Em duas grandes casas, no Parque Universitário, zona Leste de Teresina, Piauí, viviam 161 pessoas, que abandonaram seus lares para seguir a palavra do “profeta” Luís Pereira da Silva. Essas pessoas eram proibidas de assistir televisão.
A primeira determinação para quem quisesse ingressar na seita era pedir demissão de seus empregos, sair da escola ou qualquer curso que frequentasse, até as crianças.
Quando saíam, por determinação do “profeta”, com a finalidade de fazer novos adeptos para a seita, eram proibidos de visitar familiares, amigos e os locais de seus empregos.
Semelhantes ao “profeta” da Arca, os “soberanos” da Maçonaria Glebiana, confortavelmente assentados no moderno gabinete do grão mestrado, instalado no sexto andar do Palácio Maçônico, na Rua Carlos Gomes, 108, no centro da cidade do Salvador, estado da Bahia,  produzem  determinações com que proíbem aos maçons de todas as Lojas da jurisdição da mencionada Potência, de visitarem lojas maçônicas mistas, isto é, as que admitem em seus quadros homens e mulheres. Proíbem também aos “irmãos’’ de se inter-visitarem, de se cumprimentarem ou de se comunicarem, com os que frequentam lojas maçônicas mistas, tudo formalizado por Atos de suas lavras, com a determinação de leitura obrigatória nas lojas.
O "profeta" da Arca mantinha sob seu integral domínio 161 pessoas, membros da seita, até quando foi preso, no dia em que a profecia não foi cumprida.
Muito mais grave são os  "soberanos" da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, cujos Atos imperiosos e coercitivos, inspirados no Programa Monarca, no satanismo, alcançam mais de dois mil integrantes, filiados à Potência que comandam.  Surpreende que maçons de reconhecida formação educacional se submetam a obedecer a determinações inspiradas no satanismo.
Será sempre fácil obedecer às ordens de um canalha quando se é covarde ou cúmplice da suas canalhices.









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