segunda-feira, 29 de julho de 2013

Solenidades da Maçonaria Universal

Pedro Borges dos Anjos/Mestre Maçom

A maçonaria reveste-se de solenidades, as mais emocionantes que se possa imaginar. As sessões maçônicas, mesmo as ordinárias semanais, por mais simples que sejam, são pontuadas obrigatoriamente por solenidades ritualísticas, desde a preparação para se adentrar ao Templo, no espaço denominado de sala dos passos perdidos. No interior do Templo, seqüenciam-se solenidades, as quais nenhum grão-mestre nem conselheiros da liturgia maçônica têm o poder ou prerrogativas para revogá-las. As mencionadas solenidades só são reveladas ao iniciado, segundo os graus a que cada um possa alcançar. Aí reside a universalidade da Ordem Maçônica. Em qualquer país do mundo, o maçom é reconhecido por seus irmãos maçons de outras nacionalidades, independente da língua que falem, todos revestidos da unção de proteção, auxílio, socorro, acolhimento, seja o que for. São valores irrevogáveis da Maçonaria Universal.

Atos, decisões administrativas das autoridades da Maçonaria, procedentes de qualquer Potência Maçônica, em nenhuma parte do mundo, têm poderes de contrariar ou de impedir a manifestação dos valores com que os maçons são revestidos nas cerimônias de suas iniciações.



Festa Branca nas Lojas Maçônicas

Festa branca na Maçonaria é uma solenidade prevista na ritualística maçônica, em que a sessão reservada aos iniciados, é transformada, fazendo cessar todo o cerimonial privativo aos maçons, para receber no Templo, convidados, homens e mulheres, em festas de aniversário da Loja, confirmação de esponsal, etc.



Deselegância

Grão-mestres mais recentes, no afã de mostrar autoridade, expediram  Atos, proibindo que homens não maçons adentrem ao Templo Maçônico, mesmo quando convidados para solenidades do tipo Festa Branca. Dimensionem a ausência de inteligência da proibição. Imaginem um casal convidado para uma dessas solenidades, ao dirigir-se à Loja para atender o apreço do convite, o Mestre de Cerimônias, paramentado a rigor, armado de espada, dirige-se à esposa para conduzi-la ao Templo. Ao marido, não, pois a este é proibido ao que a ela é permitido. A ordem é cumprida com rigor de autoridade, solenemente!

Numa dessas solenidades, casal, que há anos atendia ao convite para a festa de aniversário da tradicional loja maçônica de sua cidade, ocasião em que ambos eram elegantemente recebidos e conduzidos ao Templo, passaram pelo constrangimento da recusa do anfitrião em permitir que o esposo acompanhasse sua consorte para a mesma festa que há anos juntos assistiam, igual a tantos outros casais. A esposa recusou adentrar ao Templo sem seu esposo, optando ambos por retornar ao lar, decididos  nunca mais atender a convites da mencionada Instituição.


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