Um jornalista brasileiro foi reconhecido culpado de
discriminação com
os Índios que ele qualificou
“de ignorantes” e de “sujos”.
No artigo publicado no site internet Jornal NH, Ivar Paulo
Hartmann escreve: “Os Índios que sobrevivem ainda hoje no Brasil são
compostos de indivíduos semi-civilizados, sujos, ignorantes e
vagabundos, vivem da generosidade dos Brancos”.
Hartmann foi condenado a dois anos de trabalhos de interesse geral e a pagar uma indenização aos Índios Kaingang do Sul do Brasil.
A juíza Salise Monteiro Sanchotene declarou: “A liberdade de
expressão não deve incitar à intolerância e à violência racial que
compromete ao princípio de igualdade dos cidadãos diante da lei”.
As representações raciais dos povos indígenas nas mídias reforçam a
errônea doutrina colonial propagando a ideia que eles não evoluíram ao
longo do tempo. Elas são extremamente perigosas e frequentemente
utilizadas para justificar a perseguição ou o desenvolvimento forçado
dos povos indígenas, por isso a espoliação de territórios deles ao nome
do “progresso” cujas consequências desastrosas foram provadas a
numerosas vezes.
A campanha de Survival “Racismo nas mídias” visa banir os termos pejorativos e racistas utilizados pelas mídias para descrever os povos indígenas.
A agência nacional australiana de regulação audiovisual-ACMA, tinha condenado por racismo o canal australiano Channel 7
por ter descrito numa reportagem os índios Suruwaha do Brasil como os
“assassinos de crianças, relíquias da idade da pedra responsáveis das
piores violações de direito do homem no mundo”.
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Tradução exclusiva para o Controvérsia:
Tereza Sandra Loiola Vasconcelos (francês)
Contato: terezavasconcelos@hotmail.com
Tereza Sandra Loiola Vasconcelos (francês)
Contato: terezavasconcelos@hotmail.com
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