Pastor Marco Feliciano publica pedido de perdão “a todos os que se sentiram ofendidos” com suas frases polêmicas
O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) publicou em seu perfil no Twitter um pedido de desculpas às pessoas que se ofenderam com declarações polêmicas feitas por ele durante pregações antigas.
Considerando covardia o fato de a mídia vasculhar a internet atrás de
declarações polêmicas feitas, segundo o pastor, há mais de uma década,
Feliciano usou o caso do padre Paulo Ricardo de Azevedo Junior, que se
referiu aos protestantes como “otários”, como ilustração para pedir perdão.
A principal polêmica levantada pela mídia em uma de suas mensagens foi a frase sobre o catolicismo, que ele considerava como “religião morta e fajuta”.
“Dedico esta frase aos que procuram polêmicas em mensagens que
preguei há mais de 10 anos: ‘A covardia é a mãe da crueldade’ -Michel de
Montaigne. ‘Qdo eu era menino, falava como menino… discorria como
menino, mas, logo que cheguei a ser homem acabei com as coisas de
menino’ 1 Co 13:11. Muita coisa que falei no passado, hoje, com a
maturidade que tenho, falaria de outra forma”, introduziu Feliciano.
O pedido de perdão veio acompanhado de uma retórica de aliança
contemporânea das duas linhas cristãs: “Hoje evangélicos e católicos,
mesmo divergindo em alguns aspectos, estamos juntos na luta contra a
imoralidade e o aborto. Mas há um grupo que insiste em tentar nos
dividir nesse momento. Como cristãos pedimos perdão e perdoamos. E
seguimos em frente! Este padre [Paulo Ricardo], por exemplo, nos
ofendeu, mas é passado, perdoamos e pronto. Covardia pegarem vídeos de
10, 12 e até 14 anos atrás para me ridicularizarem. Vivo em outro tempo.
Querem destruir a imagem dos evangélicos”, pontuou o pastor, que
completou: “Peço a todos os que se sentiram ofendidos com minhas
palavras antigas que me perdoem. Estamos numa luta maior e mais séria.
Um abraço”.
O pedido de desculpas do pastor veio no momento em que uma nova frase
polêmica foi divulgada. Durante um culto, Feliciano afirmou que o
programa Raul Gil era “um engodo de satanás” para desviar artistas gospel.
Frases polêmicas sobre artistas seculares, como no caso de Caetano Veloso e a música “Sozinho”, ou a morte de John Lennon e Mamonas Assassinas, também povoaram o noticiário nos últimos dias, e levou o pai do falecido vocalista da banda paulista, a entrar com um processo contra o pastor.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+


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