As
manifestações organizadas por movimentos LGBT contra o deputado Marco
Feliciano na Câmara dos Deputados tem contado com a constante
participação de servidores públicos e assessores de parlamentares
contrários ao deputado que, como quaisquer servidores, são pagos com
dinheiro público. O deputado Jean Wyllys saiu em defesa da presença dos
assessores, e chegou a dizer que Jesus concordava com ele.
O fato foi observado em uma matéria da revista Veja, assinada pelo
jornalista Gabriel Castro, que ressaltou inclusive, que tais
funcionários da Câmara têm utilizado de seu horário de trabalho para
participar de manifestações contra o parlamentar.
Castro frisou em seu texto que entre os militantes que participam dos
constantes protestos contra Feliciano pode-se observar um grande número
de funcionários da Câmara, sobretudo daqueles ligados a parlamentares
do PSOL e do PT. O jornalista citou como exemplos de constante presença
nessas manifestações Rodrigo Cademartori, conhecido como Rodrigo
“Pilha”, assessor da deputada Érica Kokay (PT-DF), que antes de ser
assessor parlamentar era ligado ao movimento estudantil; Tiago Oliveira,
assessor do PV; e muitos militantes ligados ao PSOL, entre eles uma
funcionária do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ).
Em seu Twitter, Wyllys criticou o texto da revista, afirmando se
tratar de uma busca para defender políticos que pagam assessores para
cuidar de igrejas.
- A revista que “reclamou” da presença de assessores está buscando
motivo para defender quem paga assessor pra não ir à Câmara e tocar
igreja. É a velha tentativa de desqualificar protestos legítimos de
pessoas indignadas com a sujeira que levou o tipo à presidência da CDHM.
Em vez de tratar da prisão ilegal dos manifestantes e da arbitrariedade
dos seguranças à paisana, decide distorcer os fatos. É a tática! Mas o
que esperar de revista que se relacionou com o esquema Cachoeira e que
serviu de tribuna para o criminoso Demóstenes Torres? – escreveu o
deputado, em uma série de publicações na rede social.
Wyllys prosseguiu sua crítica ao jornalista publicando um texto
afirmando que Castro busca notoriedade para se candidatar ao congresso, e
que o jornalista é constantemente criticado por copiar textos de outros
autores como se fossem seus.
Ele disse ainda que a reportagem da revista estaria mentindo sobre a
presença dos assessores nas manifestações, e defendeu a presença dos
assessores afirmando se tratar de uma forma de proteger os manifestantes
da Polícia Legislativa, e que o trabalho de tais funcionários inclui
representar os parlamentares em eventos que sejam de seu interesse.
- A presença de assessores nos protestos é a maneira que temos de
proteger manifestantes da arbitrariedade da policia legislativa e
seguranças. Devido ao excesso de atividades, nem sempre podemos
acompanhar as manifestações. Os assessores são, portanto, nossos olhos
sobre elas. Graças aos assessores podemos identificar seguranças à
paisana entre manifestantes e podemos socorrer manifestantes presos
arbitrariamente. – justificou o deputado, que concluiu dizendo: – O
papel dos assessores é também este: nos representar em QUALQUER EVENTO
que ocorra na Câmara e que seja de nosso interesse!
Ao ser criticado por um pastor, que afirmou que um dia ele
encontraria Jesus e entenderia o trabalho do pastor Feliciano, Wyllys
prontamente: – Já encontrei. Jesus concorda comigo!
Por Dan Martins, para o Gospel+
Nenhum comentário:
Postar um comentário