“Eu não me reconheço”, diz pastor após ser torturado em prisão iraniana
No
final de janeiro deste ano, um tribunal iraniano condenou o pastor
Saeed Abedini, 32 anos de idade, a oito anos de prisão. Abedeni nasceu
no Irã, mas tem cidadania americana, no entanto, depois retornou a sua
terra natal para pregar a Palavra de Deus como missionário, foi detido e
preso pelas autoridades iranianas em setembro de 2012.
Depois de ser preso, Abedeni, chegou escrever uma carta a sua família
onde revela que havia sido tão torturado que após as agressões que
havia recebido ele estava irreconhecível.
“Estou com o cabelo raspado, meus olhos estão inchados mais do que deveria ter sido, meu rosto esta inchado….” escreveu.
Após vários golpes durante os interrogatorios nas mãos do regime
islâmico radical, o pastor Abedeni, escreveu que a enfermeira que estava
indo para curá-lo, lhe disse que não podia fazer porque “em nossa região você é imundo…. Os cristãos são imundo!”, disse ela acrescentando que não poderia dar os medicamentos que dava a outros presos porque ela poderia ficar suja e imunda.
A carta diz que até o momento o pastor não havia recebido qualquer
tratamento médico, mas também após a pressão internacional, as
autoridades iranianas prometeram tratamento médico, destacando ainda que
será difícil o Irã manter sua palavra.
Saeed segue firme resistindo em sua fé. Ele escreve sobre a
importância do perdão, a ponto de perdoar seus interrogadores que lhe
haviam golpeado e aos médicos que lhe negaram cuidados. Ele disse que
temos que perdoar: “Para que não nos tornemos pessoas desprezadas como as que nos persegue e tortura“.
O pastor afirma que disse a um de seus algozes que o perdoava, tão
assim que “o amor é forte como a morte”, explicou Saeed concluindo que
“o gozo do Senhor é minha força”. - ACLJ
Portal Padom
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