Combater drogas e alcoolismo
Paiva Netto
Dia Nacional de Combate às Drogas e ao
Alcoolismo. Evidenciar essa data, celebrada em 20 de fevereiro, é valioso para
a saúde em geral, em particular a de nossos jovens. É desde cedo que se aprende
como é ingrato o destino que as drogas e o álcool apresentam às criaturas.
As lamentáveis consequências saltam
aos olhos de todos. Basta ver quantas vítimas no trânsito, a infelicidade no
seio das famílias, os altíssimos custos que acarretam ao sistema de saúde. Apenas
para citar o álcool, segundo o Ministério da Saúde, estima-se um número de dependentes entre 10% e 15% da população
mundial.
As iniciativas que têm por finalidade
tratar humanamente dos que caíram nessas armadilhas do vício ou cuidar da
prevenção contra esses males merecem todo o apoio e incentivo. Combater o que
faz mal às pessoas é também legítima caridade.
BONIFÁCIO, KENNEDY, SHAW E O MUNDO
INVISÍVEL
John Fitzgerald Kennedy (1917-1963),
em seu discurso diante do Parlamento, no dia 28 de junho de 1963, em Dublin, Irlanda, afirmou que “George Bernard
Shaw, falando como um irlandês, sugeriu uma nova perspectiva à vida. ‘Algumas pessoas’,
ele disse, ‘veem as coisas e perguntam: Por quê? Mas eu sonho com coisas que
nunca existiram — e questiono: Por que não?’”.
E, como um descendente de imigrantes
irlandeses, prossegue JFK: “É esta a qualidade do povo irlandês: a notável
combinação de esperança, convicção e imaginação — que, mais do que nunca, é
preciso ter. Os problemas do mundo não podem ser resolvidos por céticos ou
cínicos, cujos horizontes se limitam às realidades evidentes. Precisamos de
homens capazes de imaginar o que nunca existiu e de questionar ‘por que não?’”.
Ora, essas também são qualidades do
nosso bom povo brasileiro, iluminado de esperança, por pior que seja a conjuntura. Numa
hora de satisfação, exclamou o notável José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), o Patriarca da Independência: “Os brasileiros são entusiastas do
belo ideal, amigos da sua liberdade”.
Ditas todas essas
coisas, fica claro aos que “têm olhos de ver e ouvidos de ouvir” que o aprendizado neste mundo ainda é incompleto. O entendimento hodierno da Vida Espiritual
é semelhante ao da Lei da Gravitação Universal, de Newton (1643-1727), com as presentes
contribuições de Einstein (1879-1955). Apenas como argumento, poderíamos dizer que não adiantaria simplesmente negá-la, porquanto
nosso saber científico contemporâneo não alcançou por inteiro todas as
leis que a regem.
Realmente, é necessário reiterar o ensinamento: a reforma do social começa no Espiritual. Ponto de vista que viemos discutindo e desenvolveremos no
transcurso das explicações do Evangelho-Apocalipse de Jesus, em Espírito e
Verdade pelo prisma do Seu Mandamento Novo, “amai-vos como Eu vos amei”.
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
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