'Tribunal Maçônico' vai apurar as razões do tiroteio em Loja de Cuiabá
Da Redação - Kelly Martins
Foto: Secom/MT
Venerável Presidente, César Vidotto, responsável pela Loja e que levou um tiro
O
“Tribunal Maçônico” vai se reunir para apurar todos os acontecimentos
envolvendo o coronel aposentado da Polícia Militar João Bosco, membro da Loja
Maçônica Filhos de Hiram, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá. Conforme o Olhar
Direto publicou, o coronel atirou contra dois colegas maçônicos na madrugada de
hoje, durante uma festa de confraternização de final do ano. O
“Judiciário Maçônico” é formado pelos membros mais antigos da instituição, que
é ligada às Grandes Lojas. Informações repassadas dão conta que o coronel
estaria enfrentando uma fase difícil na vida com a depressão, fato este que
também será analisado pelo “Tribunal”. No entanto, os motivos que levaram aos
disparos ainda continuam obscuros. A equipe de reportagem tentou falar com o
Venerável Presidente, César Vidotto, que levou um tiro de raspão, mas o celular
dele está desligado. Familiares e outros membros também se recusam a passar
qualquer informação. A outra vítima, identificada como José Dimas, foi atingida
com um tiro no abdômen e encaminhado para o Hospital São Mateus.
José também é membro da loja maçônica e enfermeiros do hospital disseram
que ele não corre risco de morrer. Em entrevista ao Olhar Direto, o comandante
geral da PM, coronel Antônio Benedito Campos Filho, disse que vai analisar o
caso e tomar os procedimentos nesta segunda-feira (21). Ele disse que João
Bosco já teria se apresentado em uma delegacia acompanhado de um advogado. Por
outro lado, as informações não foram confirmadas. Foi constatado que apenas um
Boletim de Ocorrência foi registrado no Centro Integrado de Segurança e
Cidadania (Cisc) do Planalto.
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