Favorito para comandar Câmara diz que desobedecerá STF sobre cassação de condenados
Líder
da bancada do PMDB e favorito para presidir a Câmara Federal a partir
de fevereiro, o deputado Henrique Eduardo Alves (RN), afirmou nesta
quinta-feira (3) que, caso eleito, não obedecerá à decisão do Supremo
Tribunal Federal pela cassação automática do mandato dos condenados no
julgamento do mensalão. O peemedebista disse que o Congresso não deve
abrir mão da prerrogativa de dar a palavra final sobre o caso, o que
incluiria votação secreta no plenário da Casa, onde é necessário obter
no mínimo o apoio de 257 dos 513 deputados para que a cassação ocorra.
De acordo com o parlamentar, a “Constituição é clara” e, portanto, cada
Poder deve ficar “no seu pedaço”. “Não [abro mão de decidir]. Nem o
Judiciário vai querer que isso aconteça. Na hora em que um Poder se
fragiliza ou se diminui, não é bom para a democracia”, defendeu.
Informações da Folha.
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