Editoras brasileiras fecham acordo com Amazon para venda de e-books
Conforme executivo, negociações duraram um ano e meio.
DLD e Globo Livros fecharam acordo também com o Google.
Com a chegada da Amazon, Kindle também
poderá ser vendido no Brasil (Foto: Divulgação)
poderá ser vendido no Brasil (Foto: Divulgação)
Editoras brasileiras fecharam acordo com a Amazon para a venda de seus
livros digitais no país. A varejista americana, que estrutura sua
operação no Brasil, assinou contrato com Companhia das Letras, Globo
Livros, Ediouro e DLD – responsável pelos livros digitais da Objetiva,
Record, Rocco, Planeta, Sextante, LPM e Novo Conceito. O fim das
negociações acelera a chegada da Amazon ao mercado brasileiro.
DLD e Globo Livros também fecharam acordo com o Google. Ambas estimam que Amazon e a loja de livros do Google estreiem no Brasil em dezembro. A Companhia das Letras apenas afirmou que está em negociações bem avançadas com o Google, mas não prevê a data de lançamento dos serviços no Brasil.
DLD e Globo Livros também fecharam acordo com o Google. Ambas estimam que Amazon e a loja de livros do Google estreiem no Brasil em dezembro. A Companhia das Letras apenas afirmou que está em negociações bem avançadas com o Google, mas não prevê a data de lançamento dos serviços no Brasil.
Saiba mais
“Não sabemos nada sobre datas. Eles [Amazon] são bem cuidadosos com as informações”, disse ao G1 Fabio
Uehara, coordenador de novos negócios da Companhia das Letras, que vai
estrear na Amazon com mais de 500 títulos. A editora já vende seus
e-books em 11 lojas virtuais. “Ficamos um ano e meio conversando.
Estamos bem animados. Foi uma longa negociação com reuniões no Brasil e
por telefone”, disse Uehara.
A Globo Livros está finalizando os detalhes de seu contrato com a Amazon, segundo Mauro Palermo, diretor da editora. Do seu acervo de 150 mil títulos, 1 mil são digitais e já estão disponíveis pelo serviço iTunes, da Apple, e para o leitor de livros digitais Kobo, lançado esta semana pela Livraria Cultura. “Avançamos em toda a parte tecnológica até mais rapidamente do que no contrato”, disse o executivo ao G1.
Os sistemas de gerenciamento de direitos autorais (DRM, na sigla em inglês) já estão tecnicamente habilitados tanto para o Kindle como para a loja Google Play no país, informou Palermo. O executivo ainda disse que o advogado da Amazon está no Brasil para tratar detalhes de contratos em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.
A Globo Livros está finalizando os detalhes de seu contrato com a Amazon, segundo Mauro Palermo, diretor da editora. Do seu acervo de 150 mil títulos, 1 mil são digitais e já estão disponíveis pelo serviço iTunes, da Apple, e para o leitor de livros digitais Kobo, lançado esta semana pela Livraria Cultura. “Avançamos em toda a parte tecnológica até mais rapidamente do que no contrato”, disse o executivo ao G1.
Os sistemas de gerenciamento de direitos autorais (DRM, na sigla em inglês) já estão tecnicamente habilitados tanto para o Kindle como para a loja Google Play no país, informou Palermo. O executivo ainda disse que o advogado da Amazon está no Brasil para tratar detalhes de contratos em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.
Procurado pelo G1, o Google disse que ainda não tem previsão para a oferta de livros digitais em seu tablet Nexus no mercado brasileiro. O G1 também entrou em contato com a Amazon, que não se posicionou sobre o assunto até a publicação da reportagem.
Mercado
A Companhia das Letras criou um departamento digital em fevereiro deste ano para acelerar a produção de livros eletrônicos. No início do ano, a editora tinha 200 e-books. Agora, já são 500 títulos on-line. “Começamos a produzir e-books em março de 2010. Já estamos bem comprometidos. Praticamente todos os nossos lançamentos já saem em e-books de forma simultânea. Acreditamos muito no formato”, disse Uehara.
Conforme o executivo, em outubro, o número de downloads de livros digitais da Companhia das Letras quase dobrou em relação ao mesmo mês de 2011. “Agora, o mercado tem tudo para crescer muito [...] A Amazon vai ser muito importante. Os usuários terão muito mais lugares e canais para adquirir o e-books”, acrescentou Uehara.
Na visão de Palermo, o mercado de livros digitais vai ganhar força no Brasil no próximo ano, após o ‘Natal dos tablets’. “Sei que 2013 vai ser o primeiro ano em que a receita de livro digital vai sair do traço”, afirma. Segundo ele, a visão das editoras sobre o mercado digital também deve mudar. “A cabeça do editor brasileiro está mais voltada a adequar livros impressos [e não criá-los] para o mundo digital”, afirma o executivo. A meta da editora é ter a versão digital para todos os lançamentos impressos de 2013.
Mercado
A Companhia das Letras criou um departamento digital em fevereiro deste ano para acelerar a produção de livros eletrônicos. No início do ano, a editora tinha 200 e-books. Agora, já são 500 títulos on-line. “Começamos a produzir e-books em março de 2010. Já estamos bem comprometidos. Praticamente todos os nossos lançamentos já saem em e-books de forma simultânea. Acreditamos muito no formato”, disse Uehara.
Conforme o executivo, em outubro, o número de downloads de livros digitais da Companhia das Letras quase dobrou em relação ao mesmo mês de 2011. “Agora, o mercado tem tudo para crescer muito [...] A Amazon vai ser muito importante. Os usuários terão muito mais lugares e canais para adquirir o e-books”, acrescentou Uehara.
Na visão de Palermo, o mercado de livros digitais vai ganhar força no Brasil no próximo ano, após o ‘Natal dos tablets’. “Sei que 2013 vai ser o primeiro ano em que a receita de livro digital vai sair do traço”, afirma. Segundo ele, a visão das editoras sobre o mercado digital também deve mudar. “A cabeça do editor brasileiro está mais voltada a adequar livros impressos [e não criá-los] para o mundo digital”, afirma o executivo. A meta da editora é ter a versão digital para todos os lançamentos impressos de 2013.
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